ANGRA DOS REIS
A Prefeitura de Angra dos Reis, por meio da Secretaria de Cultura do município, promoveu, nesta quarta-feira, dia 20, durante o feriado do Dia da Consciência Negra, uma programação especial com música, arte e história, destacando a relevância dessa data para o país. Nesse ano, as comemorações se expandiram para além do Centro, sendo realizadas também na Ilha Grande.
Na Praça Codrato de Vilhena, mais conhecida como Praça do Papão, o público acompanhou o monólogo “Quarto de Despejo”, uma homenagem à escritora Carolina Maria de Jesus, encenado por Cristina Moraes. A programação incluiu apresentações de maculelê, carimbó e samba de roda pelo Grupo Congo Capoeira, além da força dos Tambores da Cidade e do Jongo do Grupo Bendito Cruz de Mambucaba. O encerramento ficou marcado pela inauguração da exposição “Entre Roda e Raiz: Jongo do Quilombo do Bracuí”, na Casa de Cultura, que resgata a história do Quilombo de Angra dos Reis. Na Ilha Grande, as atividades também foram diversificadas, com rodas de conversa, o Café Quilombola e apresentações artísticas e musicais.
“Estamos celebrando o Dia da Consciência Negra com uma programação especial repleta de atividades culturais. Desde as primeiras horas do dia, estamos na Praça do Papão comemorando esta data tão significativa e marcamos a festividade com a inauguração de uma exposição sobre o Quilombo do Bracuí. Convidamos todos a participarem das nossas atividades, seja no Centro, na Ilha Grande ou no Quilombo. Essa é uma oportunidade para refletir, aprender e valorizar nossa história e cultura”, destacou o secretário de Cultura, Andrei Lara.
As celebrações do Dia da Consciência Negra em Angra começaram no dia 16, com uma ação no Quilombo Santa Rita do Bracuí, que incluiu um café quilombola, contação de histórias, oficinas e outras atividades culturais. No dia 29, o Teatro Municipal Theophilo Massad encerrará a programação do mês da Consciência Negra com mais eventos. Às 10 horas, Sarau Preto, com apresentação de Vitória Lopes e produção de Ramon Souza. No mesmo horário, Contação de História – “Iemanjá é a mãe de todas as cabeças” – Letícia Mendes. Já às 14 horas, Bate-papo sobre a autoria do livro “A sexualidade da Mulher Negra”, Cristina Moraes. Às 15 horas, Oficina de Teatralidade Brasileira, com Junio Basto. Já às 16 horas acontece a exibição do filme “Suspicaz”, com Felipe Campos. Enquanto que às 17 horas, Bate-papo sobre “Produções culturais pretas no
Sul Fluminense”. Às 18 horas, “Bate-papo sobre “Matrizes culturais entre o samba, jongo e capoeira”. Às 19 horas, “As estrangeiras – para além de resistir, amar é existir” e às ‘9h30min, abertura do palco “raízes” – apresentações culturais.