Dez autores são premiados no concurso Alípio Mendes em Angra dos Reis

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Com o objetivo de homenagear o angrense Alípio Mendes, o Teatro Municipal Dr. Câmara Torres, no São Bento, sediou, na noite do último sábado a entrega dos troféus e certificados dos vencedores do XXI Concurso Alípio Mendes, promovido pelo Ateneu Angrense de Letras e Arte (AALA), com o apoio da prefeitura, por meio da Secretaria Executiva de Cultura e Patrimônio.

No total dos 10 autores premiados, apenas o primeiro e o segundo lugar compareceram para receber seus troféus e certificados: Adnelson Borges de Campos, do Paraná, autor de ‘Amendoim’ e Lilian Condeixa, do Rio de Janeiro, que escreveu ‘Tempos Defectivos’.

Os demais vencedores foram: Elizabeth Torres Madeira Nett, da Paraíba, com ‘Sigilo Íntimo’; Claudete de Jesus Assumpção, de São Paulo, com ‘Um Degrau da Vida’; Iná de Fátima Araújo Siqueira, de Minas Gerais, com ‘A Arma de Leite’; Marilda Machado Marcelino, de São Paulo, com ‘Sem Fim’; Irina Feisthauer Silveira, do Distrito Federal, com ‘Que Tipo de Gente’; Maria Luccas Duarte Eigenheer, de São Paulo, com ‘À Espera’; Mariana Fagundes Ausani, do Distrito Federal, com ‘A Entregadora de Jornais’ e Tatiana Alves Soares, do Rio de Janeiro, com ‘Colisão’.

O concurso recebe este nome em homenagem ao fundador do Ateneu, Alípio Mendes. Na edição de 2018, mais de 100 contistas do Brasil e Portugal se inscreveram no concurso.

Dezenas de pessoas, dentre elas a secretária executiva de Cultura, Marlene Ponciano, participaram do evento cultural, que contou com a apresentação da cantora Larissa Vargas e de uma saudação a Alípio Mendes, feita por Sueli Messias e Marcelo Ramos, com leitura de poesia e trovas do autor. O espaço ainda recebeu uma exposição sobre a vida e obra de Alípio Mendes, que ficará aberta ao público no Teatro Municipal.

Um pouco sobre Alípio Mendes

O angrense Alípio Mendes nasceu em nove de setembro de 1921 e faleceu aos 76 anos, em 1998, no dia do aniversário de Angra dos Reis, 6 de janeiro. Alípio fez de tudo um pouco, de vendedor de doces a telegrafista; de serventuário da Justiça, função na qual se aposentou, a pesquisador e historiador, passando pela de jornalista. Na verdade foi um autodidata. Foi presença marcante em muitos congressos, simpósios e encontros. Publicou vários trabalhos contando detalhes da história angrense, entre eles, os livros: ‘O velho convento’ – seu primeiro livro (1967) ‘Ouro, incenso e mirra’ (1970), ‘Poetas da minha terra’ (1971); ‘A Santa Casa de Angra’ (1972); ‘Os barões de Angra’ (1978); ‘O convento de N. S. do Carmo da Ilha Grande’ (1980); e ‘A Igreja Matriz de N. S. da Conceição de Angra dos Reis’ (1986).

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