Deputado Marcelo Cabeleireiro solicita mais uma vez implantação de Deam em Barra Mansa

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BARRA MANSA

A implantação da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) em Barra Mansa. Esse foi o assunto discutido em reunião entre o deputado estadual Marcelo Borges da Silva, o Marcelo Cabeleireiro (DC) e o novo secretário de Polícia Civil, Allan Turnowski. O parlamentar foi mais uma vez na secretaria para tratar sobre a demanda,

O secretário explicou que atualmente a falta de pessoal é o maior problema para concretização imediata do projeto, embora a prefeitura já tenha sinalizado a possibilidade de disponibilizar o local e recurso para a construção da delegacia. “Faremos de tudo para construir a Deam em Barra Mansa, mas hoje temos um problema de efetivo. Para agilizar e garantir o atendimento adequado às mulheres vítimas de violência a melhor solução é primeiro criar um Núcleo de Atendimento à Mulher na 90° Delegacia de Polícia)”, disse o Allan.

Indicação legislativa, abaixo-assinados, diversas reuniões para que a delegacia seja construída na cidade. Marcelo já faz esse pedido desde o início do seu mandato como deputado estadual. “Essa é uma reivindicação da população pela qual venho lutando há anos. Sabemos que os índices de feminicídio e de violência contra a mulher são altos. O primeiro passo para que elas tenham um atendimento adequado foi dado hoje com a proposta de criação do Núcleo de Atendimento à Mulher em Barra Mansa. Posteriormente vamos implantar a DEAM”, frisou o deputado.

Para a Diretora do Departamento-Geral de Polícia de Atendimento à Mulher (DGPAM), Sandra Ornellas, presente na reunião, a ideia dos núcleos, prevista na lei Maria da Penha, é ter uma capacitação e um local reservado para garantir que uma das grandes preocupações e especificidades da Delegacia de Mulheres seja cumprida: a sensibilidade no atendimento. “Não dá para atender a mulher no balcão e ela expor tudo que viveu. Muitas vezes são crimes sexuais terríveis para serem contados. Nesses casos pode haver uma revitimização, a vitimização institucional, e os núcleos visam minimizar essa situação”, pontuou Sandra.

 

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