ESTADO/SUL FLUMINENSE
Foi realizada hoje, 4, uma audiência pública da Comissão de Economia, Indústria e Comércio da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), voltada para discutir o desenvolvimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde. A deputada Célia Jordão (PL) sugeriu a criação de uma Frente Parlamentar Mista sobre o tema e afirmou ser preciso planejamento e integração para que o setor se torne, de fato, um indutor do desenvolvimento econômico fluminense.
A audiência contou com a presença do ex-ministro da Saúde, José Gomes Temporão, e do secretário de Planejamento do Estado do Rio de Janeiro, Nelson Rocha, além de representantes da Secretaria Estadual de Saúde, Finep, Firjan, Fecomércio, Faperj, dentre outros.
“Hoje, estamos aqui discutindo o impacto da Saúde não somente na qualidade de vida das pessoas, mas na geração de emprego e renda através de seus sistemas produtivos e de serviços. A Saúde tem potencial para ser um dos principais indutores do desenvolvimento econômico, mas de nada vale ter potencial, sem planejamento e integração dos entes federativos, independentemente de suas ideologias. Por isso, fica aqui minha sugestão de uma Frente Parlamentar Mista na Alerj que una todos os setores envolvidos no desenvolvimento do Complexo Econômico Industrial da Saúde, de forma que o Rio de Janeiro se torne o protagonista desse processo”, ressaltou a deputada.
Em sua fala, o ex-ministro da saúde, destacou que a embora a produção industrial tenha perdido substancialmente sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) nacional, o setor de Saúde reúne, hoje, várias condições para se tornar um dos principais indutores do desenvolvimento econômico brasileiro. “A pandemia expôs nossa dependência internacional de insumos farmacêuticos. Por outro lado, ao longo de décadas, tivemos conquistas importantes no setor que credenciam o país a desenvolver um Complexo Econômico Industrial da Saúde, como uma estrutura reguladora reconhecida internacionalmente, a política de genéricos, que ampliou nossa capacidade de produção, fora a rede de hospitais públicos de ensino, com pesquisa de altíssima qualidade”, afirmou o ex-ministro.