Delegado fecha casa de prostituição em Resende e diz achar câmeras escondidas supostamente para extorquir ‘clientes’

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RESENDE

A Polícia Civil de Resende fechou uma casa de prostituição na cidade, situada na Avenida Tenente Coronel Adalberto Mendes, no Manejo. A informação foi passada hoje pela Polícia Civil, porém o fato ocorreu na sexta-feira, dia 5. Ontem, após perícia, os agentes encontraram câmeras escondidas no local, supostamente usadas para extorquir os ‘clientes’. Ninguém foi preso,

Segundo o delegado titular da 89ª Delegacia de Polícia (DP) de Resende, Michel Floroschk ao A VOZ DA CIDADE, o local, inclusive, tinha uma página na internet. “O que causou estranheza foi o fato de terem sido encontradas câmeras escondidas que gravava os clientes, inclusive durante a realização dos programas. Acreditamos que as imagens podem ter sido usadas como forma de extorquir os clientes ou obter vantagens indevidas. O proprietário é da cidade do Rio de Janeiro e está sendo procurado”, disse o delegado.

O mandado de busca e apreensão foi expedido pela 2° Vara Criminal de Resende . O delegado explicou que a equipe esteve no local por volta das 7 horas e que foi recebida por uma mulher. Após ser informada sobre o mandado e questionada se ela faz programas no local, ela confirmou à Polícia Civil que sim, há quatro meses. “Ela nos relatou que tomou conhecimento por meio de uma amiga que o local funciona como casa de prostituição, e se interessou no serviço e desde abril trabalha fazendo programa”, disse Floroschk. “Ela relatou que chega a atender de um a oito clientes por dia (dependendo do movimento) e que cobra a quantia de R$ 250 a hora e R$ 150 meia hora, aceitando o valor inclusive em cartões de crédito e débito”, completou o delegado após pegar depoimento da mulher, que disse que o mesmo preço é cobrado por suas amigas de profissão no local. “Desse valor, ela nos informou que paga para os donos da casa de prostituição R$ 100 a cada programa de R$ 250 e R$ 60 para os programas de R$ 150”, frisou o delegado.

Ela relatou também aos policiais, após questionada sobre drogas, que não presenciou venda de entorpecentes no local e que não atende menores, assim como não trabalham jovens com menos de 18 anos na ‘casa’. “Ela confirmou a existência de câmeras de segurança e de um site da casa de prostituição na internet, onde ela autorizou a exibição da sua imagem. Além disso, ela afirmou que o cliente pode optar também em ser atendido em motéis, escritórios, residências e onde mais desejar”, expos o delegado sobre a testemunha.

A mulher contou ainda que as funcionárias não podem passar muito tempo fora do estabelecimento e que quando são marcados programas fora do local, um carro com motorista as leva e anota o horário que elas entraram e saíram do programa.

Quinze mulheres estavam no local no momento da chegada da equipe. A Polícia Civil segue com as investigações sobre as identidades dos proprietários, gerentes e dos supostos clientes extorquidos e o local segue interditado.

 

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