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Delegado de Paraty diz que PM morreu por ser proativo e que outros executores já foram identificados

Por Mônica Vieira
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PARATY

O delegado de Paraty, titular da 167ª Delegacia de Polícia (DP), Marcelo Russo, que está a frente da investigação do assassinato do 1º sargento Renato Tostes Carvalho, de 48 anos, morto na Rio-Santos na última terça-feira, dia 24, falou com o A VOZ DA CIDADE sobre a apuração do homicídio. Segundo o policial, Tostes foi assassinado por “motivo torpe como vingança, por ser um policial proativo e que efetuou muitas prisões”, disse o delegado.

Renato atuava desde 2000 no 33° Batalhão de Polícia Militar (BPM) de Angra dos Reis e atualmente estava no Serviço Reservado (P2). Ao longo dos dias, forças de segurança do município realizam uma ação conjunta para localizar os envolvidos. Segundo o delegado, 14 pessoas foram presas até o momento, duas delas ligadas diretamente ao crime que tirou a vida do PM. Outras duas são procuradas. “Todos os envolvidos já foram identificados”, assegurou Russo.

Arma usada no crime – Divulgação

No final da noite de ontem, o delegado e o Coronel Rodrigues, que comanda 2° Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) de Paraty, falaram sobre o caso. Rodrigues disse que: “Após 48 horas do crime, chegamos a marca de 14 presos, dois deles ligados ao homicídio do policial militar. Na quinta-feira, fizemos apreensão de farto material entorpecente, três pistolas e um revólver e um fuzil que muito provavelmente foi usado na morte do PM”, disse Rodrigues, completando que a equipe terminou o dia de ontem com sentimento de que vão continuar trabalhando para chegar aos criminosos já identificados e que serão presos em breve.

Russo por sua vez, afirmou que o inquérito da 167ª Delegacia de Polícia (DP) já está finalizado, com a identificação completa da autoria e a materialidade já comprovada. “Estamos partindo para o relatório final do inquérito policial exitosamente com identificação dos autores, elucidação total do crime, bem como com a representação das prisões dos demais executores”, assegurou. “É importante ressaltar que em 48 horas, estamos dando uma resposta a sociedade, em pouco espaço de tempo. Um trabalho integrado, que ajudou nas investigação. Estamos agora na procura dos demais autores para fecharmos por completo o inquérito”, finalizou Russo.


O CRIME

O 1º sargento Renato Tostes estava em uma motocicleta Yamaha e estava indo para o serviço, quando os criminosos se aproximaram em um carro e atiraram de fuzil. O crime ocorreu na Rodovia Rio-Santos (BR-101), no Km 544 de Paraty.

Ele chegou a ser socorrido pela equipe da CCR RioSP, que administra a rodovia, para o Hospital Municipal Hugo Miranda (HMHM), onde morreu.

O policial ingressou na corporação em março de 2000 e atualmente fazia parte do efetivo da P2 (Serviço Reservado). Ele deixou esposa e filhos.

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