Defesa Civil orienta moradores de área de risco no São Sebastião em Volta Redonda

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VOLTA REDONDA

A Prefeitura de Volta Redonda, por meio da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (CMPDC) e da Secretaria Municipal de Ação Comunitária (Smac), realizou uma orientação com representantes dos moradores de área de risco do bairro São Sebastião, na manhã desta quinta-feira, dia 13. Eles estiveram na Rua 28 de Maio, onde equipes da Defesa Civil, Furban (Fundo Comunitário Municipal), Secretaria Municipal de Infraestrutura (SMI) e IPPU (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano) identificaram risco de deslizamento de terra, que pode afetar cerca de 20 imóveis.

De acordo com o coordenador da CMPDC, Leandro Rezende, a avaliação conjunta, na última semana, observou que o talude, de aproximadamente 70 metros de altura, apresenta erosão, solo desagregado, degrau de abatimento, trincas e rachaduras no solo, que não tem cobertura vegetal, além de parte de uma canaleta de escoamento de águas pluviais danificada. “Os problemas podem afetar as construções na base, que incluem lojas comerciais, igreja e casas”, informou Rezende, alertando para a chegada, em dois meses, do período de alerta por conta do aumento da incidência e do volume das chuvas.

Ele conversou com o proprietário de um mercado que fica na área de risco. Ede Santana, que tem comércio no local há 18 anos, representou os demais moradores da rua e ouviu de Rezende as providências a serem tomadas pela prefeitura. De imediato, será contratado serviço de sondagem do solo para avaliar a melhor intervenção a ser feita para que o morro não deslize sobre as casas.

“Viemos informar aos moradores as medidas de prevenção que estão sendo tomadas pela prefeitura. Mas também deixar claro que os imóveis correm risco e que, muito provavelmente, será necessária a interdição e o deslocamento das famílias. Estamos no período de seca, mas o período de chuvas chega em dois meses e o tempo pode ser curto para uma solução definitiva do problema”, explicou o coordenador da Defesa Civil.

A equipe da Smac era formada por profissionais do Departamento de Proteção Básica, incluindo o coordenador do CRAS (Centro de Referência à Assistência Social) do São Sebastião, Augusto César Soares de Oliveira, além de psicóloga e assistente social que já fazem o acompanhamento das famílias do bairro; e do Departamento de Vigilância Sócio Assistencial contou com a psicóloga Terezinha Stege. “O nosso objetivo é fazer um levantamento da situação de cada família para, em caso de interdição do imóvel, verificar se as pessoas têm para onde ir ou podem ser beneficiadas pelo programa Aluguel Social”, disse.

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