Debate temático Resende – Como pretende trabalhar  o desenvolvimento econômico, ainda mais na pós-pandemia de Covid-19? 

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CRISTIANO GONÇALVES

Foto: Divulgação

 

A crise sanitária desencadeada pelo Covid 19 alterou a rotina de todo mundo e ainda desafia os gestores. No início da pandemia, pude articular junto a prefeitura do Rio de Janeiro a cessão de 6 respiradores para conter os óbitos em Resende. A prefeitura se recusou a receber os equipamentos e hoje temos um total de 123 mortos, sem falar das pessoas jurídicas que faliram. Agora, em tempo de campanha eleitoral, assistimos centenas de pessoas contratadas para distribuição de papel em todos os bairros da cidade. Não faz sentido. Isso é um carnaval de irresponsabilidades. A nossa campanha é responsável, não distribui santinhos, é limpa e respeita a vida das pessoas. Em nossa gestão manteremos esta atitude. O povo de Resende terá efetiva capacidade de diálogo e tomada de decisões. Teremos um olhar muito focado em ciência, tecnologia e inovação em áreas estratégicas para o desenvolvimento, para a geração de empregos e a manutenção dos cuidados com a saúde pública e o amparo social. Para ativar o desenvolvimento, vamos construir o calçadão do Manejo, cobrir o calçadão de Campos Eliseos para estimulaar o comércio local. Na mobilidade urbana, vamos realizar um conjunto de obras de alto impacto e melhorias permanentes, como a ligação do Acesso Oeste ao Acesso Leste pela Beira Rio, além de concluir a ponte do acesso Oeste, solucionando de vez os entraves do transporte público. Este, deverá ser executado com eficiência, com o usuário acompanhando os horários de ônibus por aplicativo, veículos novos, com ar condicionado. A cidade tem que passar por uma grande transformação em sua base produtiva. Vamos produzir mais alimentos, buscar novos modais de indústrias, valorizar a área rural, com manutenção de estradas vicinais e apoio ao empreendedor. Resende precisa se desenvolver pois estamos parados no tempo da zeladoria mínima, mesmo tendo uma arrecadação de mais de R$ 1,5 milhão por dia. Para gerar desenvolvimento é preciso colocar Resende acima de tudo.

DIOGO BALIEIRO 

Foto: Divulgação

A pandemia pegou a todos de surpresa e trouxe prejuízos econômicos para o mundo todo. Tivemos que enfrentar e seguimos enfrentando a doença com coragem, transparência e assertividade em Resende. Não à toa, o Ministério Público Federal e o Ministério Público do RJ atestaram transparência ideal e uso correto de recursos destinados ao controle da pandemia. Agora, teremos de enfrentar um novo desafio: a retomada do desenvolvimento econômico de Resende. É uma caminhada importante, que também depende da situação econômica do estado, do país e do mundo, mas certamente não mediremos esforços para que Resende tenha seus próprios caminhos neste sentido. Para isso, traçamos um planejamento rumo à ascensão econômica.

Primeiro, é importante entender que não existem soluções imediatistas. Precisaremos de união e muito empenho. Uma ação fundamental prevista para aumentar a arrecadação e o número de empregos do município é a criação da Lei de Incentivo para Empresas de Tecnologia. Isso somado a melhorias na infraestrutura do Polo Industrial, será um quadro propenso para a implantação do Polo Tecnológico de Resende.

Teremos de lidar com um quadro de desemprego. E para solucionar isso, vamos intensificar o serviço de intermediação de mão de obra feito através do SINE. Essencial também é fomentar ainda mais o empreendedorismo. Vamos ampliar as ofertas de capacitação do Microempreendedor Individual para que tenha mais conhecimento, preparo e chances de sucesso. Pensando na capacitação, vamos fortalecer a parceria com Firjan e Senai para ampliar as ofertas de cursos profissionalizantes e buscar a implantação de um Centro Vocacional e Tecnológico junto ao Governo do Estado.

Não iremos deixar de cuidar também dos nossos comerciantes. Vamos criar uma plataforma de compras e continuar criando eventos e incentivos ao comércio local. Costureiras, artesãos, e outras atividades manuais terão oficinas de qualificação e aprimoramento, além de feiras para comercialização. Vamos revitalizar e criar hangares para locação no Aeroporto Municipal.

 GABRIELA LIMA

Foto: Divulgação

A nossa história recente mostra que é possível implantar um outro modelo de desenvolvimento, no qual os municípios são atores fundamentais do bem-estar social. É por esse compromisso que lutamos. Uma das nossas principais bandeiras é focada no setor produtivo e na economia sustentável e solidária.

Para isso, vamos intensificar a formalização e a capacitação dos trabalhadores informais realizando mostras e feiras de negócios, além de ampliar as parcerias visando facilitar o acesso ao crédito e mercados.

Vamos criar o programa Empresa Fácil, observatório de desenvolvimento econômico, visando coletar, analisar e organizar informações e estatísticas sobre as atividades econômicas do Município. Outro programa é o Universitário Empreendedor, que visa estimular recém-formados a abrir o seu próprio negócio, além de encaminhamentos para programas de trainees em empresas locais e regionais.

Outra proposta na área do desenvolvimento econômico é voltado para os catadores de material reciclável. Iremos dividir e diversificar a equipe de catadores de material reciclável nos seguintes grupos: coleta, seleção e armazenamento, artesãos e vendedores. Ao chegar ao depósito, os materiais serão limpos e armazenados por categorias.  A equipe de artesãos começará a produzir artigos para decoração e utilidades, que, a seguir, serão expostas para vendas e encomendas.

Outra proposta importante em nosso plano de desenvolvimento econômico é a moeda social, uma alternativa para combater a pobreza e também estimular o desenvolvimento local. Moeda complementar a moeda nacional, porém não a substitui, tem o objetivo de fazer com que o dinheiro circule pela própria comunidade. Inicialmente, iremos implementar a moeda no valor aproximado de 130 unidades da moeda social (equivalente a R$130) para até mil famílias cuja a renda mensal seja de até um salário mínimo. Os comerciantes e famílias serão cadastradas de acordo com os critérios estabelecidos por lei municipal.

 LAUREANO  

Foto: Divulgação

O candidato não enviou a resposta ao debate temático até o fechamento desta edição.

 

Robson Dias – PCdoB

O pós-pandemia será muito delicado em todo o país. Precisaremos de muita união e um governo conciliador para que a população sofra o menos possível com os efeitos da crise econômica que gera desemprego, aumento nos preços e muitos outros problemas. Quero fazer diferente. A nossa Resende será para todos. Para além de cuidar da economia e estar em alinhamento com as empresas para fortalecer o mercado, que certamente será afetado, irei cuidar principalmente das pessoas. A vulnerabilidade social não pode ter espaço em Resende. O direito à saúde, educação, segurança e alimentação e universal. Vamos garantir que não falte a ninguém nessa época difícil. A assistência social será ativa na busca e ajuda a esses cidadãos

 SELMA ÁLAMO 

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Um “novo normal”, uma “nova economia” exigirá uma NOVA GESTÃO! Economistas, estudiosos e empresários já apontam para um futuro que sinaliza o surgimento de novas tecnologias, novos modelos de negócios, consumo consciente, economia colaborativa, home office, conservação ambiental, onde o lema será TRANSFORMAÇÃO, PRESERVAÇÃO DA SAÚDE E TRABALHO DIGITAL.

Nosso Plano de Governo tem objetivos direcionados para o futuro do cidadão Resendense no pós- pandemia, com a preocupação de fortalecer as empresas, incentivar a criação de novas frentes de trabalho, criar subsídios para o pequeno produtor, as economias locais e principalmente, garantir que outras portas de emprego não se fechem em nosso município. Para enfrentar o “novo normal” o governo de Selma Alamo e Professora Claudia Luisa irá: garantir que todas as decisões da Prefeitura de Resende sejam tomadas a partir de orientações emitidas por um conselho de especialistas, formado por profissionais da área de saúde juntamente como Conselho Municipal da Saúde; A prefeitura estará atenta a todas as medidas adotadas pelas principais cidades do mundo, para garantir a implementação das melhores práticas, em conformidade com as orientações da OMS; Reuniremos todos os setores econômicos para discutir a possibilidade da implantação de um novo horário de expediente; Vamos propor a implementação de um programa de home office em prédios públicos, com o objetivo de diminuir a concentração de pessoas nesses espaços e também aliviar o transporte público; Adotar o sistema de consultas médicas por Tele Medicina; Reforçar a centralidade dos bairros promovendo ações que minimizem os impactos de epidemias; Permitir que bares e restaurantes utilizem uma faixa da rua para a instalação de mesas e cadeiras na acomodação dos clientes; enfim, entre outras ações que se fizerem necessárias, nosso esforço será: transformar crise em OPORTUNIDADE! Acreditamos que somente pensando em TODOS realmente faremos um GOVERNO BOM DE VERDADE! Resende merece 90! 

SILVIO DE CARVALHO

Foto: Divulgação

 

O que mais sei fazer é gerar emprego. E, quando fui prefeito, a arrecadação era três vezes menor que agora e, mesmo assim, consegui construir 800 casas. Construí a ponte do Acesso Oeste, trazendo na carona a Votorantim, e fazer surgir um novo bairro que hoje gera milhares de empregos.

Tínhamos um banco de microcrédito, que emprestava pequenas quantias aos empreendedores de Resende. Vamos voltar com esse programa e possibilitar que os trabalhadores possam empreender e sair da situação de miséria, seja montando um pequeno salão de beleza ou mesmo tendo uma carrocinha de pipoca ou cachorro quente.

Vamos construir em 3 etapas 3 mil casas, a Cidade da Felicidade. Nada melhor para gerar empregos, direto e indiretos. Além da mão de obra empregada, temos a cadeia produtiva que se beneficia com a venda dos materiais de construção, cimento, massa corrida, tinta. Fomentando o comércio. E, no final, uma casa para as pessoas que mais precisam terem onde morar. O pior imposto é o aluguel. Com essa sobra de dinheiro no orçamento, o comércio e os serviços, as farmácias e os supermercados ganham mais, o que significa também a geração de mais empregos.

Vamos viabilizar a quarta ponte sobre o Rio Paraíba, e desenvolver a zona leste do município, da mesma forma que a zona oeste cresceu em tão pouco tempo.

E também vamos explorar o potencial turístico do município. Temos o maior teatro da América Latina. Vamos fortalecer o turismo cultural, esportivo, de negócios e religioso.

Eu sei fazer, Resende pode mais, Resende merece mais.

 

 

 

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