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CSN expande aplicação de polímeros biodegradáveis nas vias internas da siderúrgica

Por Carol Macedo
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VOLTA REDONDA

A partir desta segunda-feira, 4, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) aplicará polímeros biodegradáveis nas vias internas da usina nas pilhas de minério, carvão e outras áreas suscetíveis à emissão de partículas, especialmente quando impulsionadas pelo vento para controlar o “pó preto”. Os canhões de névoa também serão incorporados para combater as emissões.

Segundo informações da CSN, a Usina Presidente Vargas (UPV) tem registrado notável redução nas emissões do “pó preto”, devido a recente implementação desses equipamentos há pouco mais de um mês. Diferentemente dos polímeros aplicados nas pilhas de minérios e carvão (que são coloridos), o material aplicado nas vias será incolor.

Os polímeros biodegradáveis estão se mostrando eficazes e duradouros, segundo a empresa. Após aplicados, eles formam uma camada protetora de cerca de cinco milímetros, representando uma das tecnologias mais avançadas no mundo para reduzir a emissão de poeira e conter as pilhas de material particulado. É importante destacar que esse material não impacta negativamente os processos produtivos nem a saúde humana e animal.


A empresa afirmou que mesmo sob fortes ventos as pilhas permanecem praticamente intactas, evitando a dispersão de poeira.

Além da aplicação de polímeros, a CSN adotou outra medida de ponta para controlar as emissões de pó, especialmente do “pó preto”. A empresa instalou 12 canhões de névoa que geram uma névoa artificial contendo gotículas com dimensões ideais para reduzir a dispersão do “pó preto”, especialmente nas áreas de sinterização.

“Há investimento, neste momento, de R$ 700 milhões em modernos equipamentos e filtros para aprimorar os controles ambientais da emissão de poeira até 2024. Há inúmeras medidas para reduzir o impacto da poeira: filtros de despoeiramento, lavadores de gases, turbinas de névoa, limpeza e lavagem de vias internas e canhões de aspersão com aplicação de polímero que minimiza os sólidos em suspensão”, disse a diretora de sustentabilidade da CSN, Helena Brennand Guerra em entrevista ao Valor Econômico sobre as melhorias feitas pela empresa.

Ela ressaltou a melhoria na eficiência do uso de água na usina, que passou de 92,9% em 2019 para 94,4% em 2022. Essa melhoria é tão significativa que seria suficiente para abastecer uma cidade do porte do Rio de Janeiro por um ano inteiro. Atualmente, tanto a água do Rio Paraíba do Sul, captada pela UPV, quanto a água devolvida ao rio, passam por análises diárias de qualidade no Centro de Pesquisas da empresa. A água utilizada pela CSN é tratada para garantir que a água devolvida ao rio tenha qualidade superior à água captada.

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