CSN deve pagar multa diária de R$ 20 mil por descumprimento de prazos para reduzir montes de escória em Volta Redonda

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A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e a Harsco Metals Ltda deverão pagar multas diárias de R$ 20 mil e R$ 5 mil, respectivamente, por descumprimento dos prazos para a redução dos montes de escória no bairro Brasilândia, em Volta Redonda. A determinação é do juiz da 3ª Vara Federal de Volta Redonda, Bruno Otero Nery.

Os amontados de rejeitos com metais pesados, originados dos Altos-Fornos e Aciaria da Companhia, deveriam medir no máximo quatro metros de altura, mas atualmente já ultrapassam os 20 metros. Vale lembrar que os montes já foram alvos de várias denúncias, entre elas na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e já foi também tema de Audiência Pública na Câmara de Vereadores de Volta Redonda.  O caso tem assustado a população do bairro onde a escória está amontoada e adjacentes.

Conforme afirmou o juiz na decisão, “não houve esforços necessários por parte das rés para a retirada do excedente da escória”. Otero mencionou ainda que enquanto as empresas discutem a melhor forma de retirar o material em excesso, “perpetua-se os riscos de desastre ambiental”. A Harsco alegou, conforme mencionou o juiz, que a retirada da escória em 120 dias, acarretaria danos ambientais, uma vez que, segundo a empresa, seria necessária a movimentação de até 2.235 caminhões, para a retirada de 3,8 milhões de toneladas do produto. O juiz ainda advertiu a CSN sobre “abusos do direito de defesa, com inoportunas petições que tenham o condão de tumultuar o andamento do feito.

Até o fechamento desta nota, a Assessoria da CSN não havia respondido ao A VOZ DA CIDADE sobre o caso.

 

 

 

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