Crise hídrica que pode afetar abastecimento na região é monitorada pelo Saae-VR

Estiagem prolongada impacta principalmente o estado de São Paulo, que adota medidas que reduzem vazão do Rio Paraíba do Sul

Por Tânia Cruz
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VOLTA REDONDA
O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Volta Redonda (Saae-VR) informa que está monitorando a crise hídrica, principalmente no estado de São Paulo, causada pela estiagem prolongada e pelas chuvas abaixo da média, o que pode afetar o abastecimento em Volta Redonda. A cidade depende do Rio Paraíba do Sul, cuja vazão é reduzida quando os reservatórios paulistas operam com níveis críticos, como ocorre atualmente. “Isso diminui o volume natural de água que segue para o estado do Rio de Janeiro, afetando a quantidade disponível para cidades como Volta Redonda, que captam diretamente dessa bacia. Essa redução impacta diretamente a disponibilidade de água para consumo urbano, industrial e agrícola na região fluminense”, explica o diretor-executivo em exercício no Saae-VR, Silvino Gandos.
De acordo com levantamento feito pelo Saae, o Sistema Cantareira, responsável por fornecer água para cerca de 9 milhões de pessoas na Região Metropolitana de São Paulo, está operando com um pouco mais de 35% de sua capacidade, o que é considerado um nível baixo, especialmente para um sistema tão grande que abastece milhões de pessoas.
Esse dado é considerado um sinal de alerta pela Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) e pela Agência Nacional de Águas (ANA). Quando o sistema opera com menos de 30%, entra-se em uma faixa crítica, com risco de racionamento, caso não haja recuperação por chuvas ou redução significativa no consumo. Medidas emergenciais, como a redução da captação e da pressão da água durante a madrugada, ação que ajuda a economizar milhões de litros por dia, estão sendo elaboradas para mitigar o risco de desabastecimento.
O Saae-VR orienta que a população adote hábitos simples de economia no dia a dia, como evitar banhos longos, consertar vazamentos e fechar a torneira ao escovar os dentes ou lavar a louça. Na limpeza externa, evitar lavar carros e garagens com mangueira e dar preferência pela utilização de baldes ou panos, que ajudam a economizar um grande volume de água. Fazer a reutilização da água da chuva para regar plantas, lavar calçadas ou dar descargas, assim como reaproveitar a água da máquina de lavar para limpar áreas externas, também reduzem consideravelmente o desperdício. “O uso racional da água ajuda a manter os níveis de abastecimento e pode evitar medidas mais drásticas, como o racionamento ou o rodízio. O Saae também está fazendo a sua parte, agilizando os reparos de vazamento. A crise hídrica exige responsabilidade coletiva e a consciência de que cada atitude conta na preservação dos recursos hídricos”, finalizou Silvino.

 

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