RESENDE
Agentes do 37° Batalhão de Polícia Militar (BPM) e da Polícia Civil prenderam na noite desta quinta-feira, dia 6, dois homens, de idades não divulgadas, com material do tráfico de drogas e armas no bairro Surubi. Segundo a PM, eles são da mesma facção investigada no ataque do estacionamento do Hospital de Emergência, que ocorreu no dia 28 e que três pessoas morreram e outras duas ficaram feridas. Sobre envolvimento deles no crime, até a publicação desta reportagem, não havia confirmação por parte da Polícia Civil.
Com eles os agentes apreenderam 202 pinos de cocaína, seis tabletes de maconha, folhas com etiquetas da facção Terceiro Comando Puro (TCP), quatro câmeras, um DVR, uma tela de TV LG, uma pistola HS 9mm suprimida, um carregador 9mm, 11 munições 9mm intactas, um revólver 38 com numeração suprimida, seis munições intactas e um celular.
Eles foram encaminhados para a 89ª Delegacia de Polícia (DP) para as medidas necessárias.
SUSPEITO DO CRIME
Conforme divulgado pelo A VOZ DA CIDADE ontem, a equipe da 89ª DP prendeu na quarta-feira, dia 5, no bairro Surubi, um homem, de 26 anos, suspeito de participar do ataque no estacionamento do Hospital de Emergência.
A ação foi coordenada pelo delegado titular, Michel Floroschk e o homem foi localizado após trabalho de investigação. Com ele os civis apreenderam uma arma, munições e drogas. O policial não deu mais detalhes sobre a captura para não atrapalhar na apuração da equipe da 89ª DP.
O CRIME
No dia do crime, 28, cinco pessoas foram baleadas. Quatro delas estavam no estacionamento, onde aguardavam para visitar um parente. Duas delas morreram na hora, o pai, de 50 anos e o filho, de 19. No dia seguinte morreu o segundo filho, de 26. Outras duas pessoas foram feridas. Uma delas um funcionário do hospital, que passou por cirurgia, e outra que levou um tiro de raspão, e recebeu alta médica no mesmo dia.
Após o ataque, forças de segurança de Resende estão trabalhando para encontrar os envolvidos. A equipe do 37° Batalhão de Polícia Militar (BPM) também reforçou o patrulhamento na cidade após o atentado.
O fato, segundo as investigações, ocorreu por conta de acerto de conta de integrantes do tráfico de drogas, motivados pela disputa de territórios. O alvo dos criminosos era o rapaz de 19 anos, morto. Ele era de influência no comércio ilícito da cidade, gerente do tráfico do Vicentina, segundo a Polícia Civil.
