VOLTA REDONDA
Faleceu no final da noite de segunda-feira, dia 1º, no Hospital Regional, no bairro Roma, a criança que foi picada por uma cobra, no último fim de semana, em Barra do Piraí. O menino Eduardo Cerqueira de Freitas, de 8 anos, estava internado na unidade regional desde a noite de sábado, dia 29, mas não resistiu. A informação da morte do menino foi passada pela mãe em suas redes sociais.
A mãe agradeceu a todos pelas orações e preocupação com o filho dela destacando que ele lutou pela vida até o fim. “Venho aqui falar com todos que oram pela vida do meu filho Eduardo. É com coração em pedaços que venho dizer a vocês que o meu menino Deus levou pra Glória. Ele foi muito forte e lutou até onde pôde. E Deus cuidou de tirar ele do sofrimento. Obrigada a todos”, diz a mãe na nota.
PICADO NO QUINTAL DE CASA
Eduardo foi picado por uma cobra venenosa no quintal da residência onde morava, no distrito São José do Turvo, em Barra do Piraí, estrada que liga ao distrito Nossa Senhora do Amparo, em Barra Mansa. Na ocasião, a criança foi socorrida e levada para o Hospital Doutor Nelson dos Santos Gonçalves, no bairro Aterrado, em Volta Redonda, mas devido ao seu estado grave de saúde, foi transferido para o Hospital Regional, onde morreu na noite de segunda-feira.
Seu corpo foi velado e sepultado na terça-feira, dia 2, no distrito de São José do Turvo.
Após a divulgação do falecimento do menino, a direção da escola onde ele estudava fez uma publicação de pesar. Diz a nota, que todos receberam a notícia do falecimento de Eduardo com muita tristeza. “É com profunda tristeza que a comunidade da Escola Estadual Municipalizada São José do Turvo se une em solidariedade à família do aluno Eduardo, diante de seu falecimento prematuro. Que Deus e o amor estejam presentes para guiar e amparar a família nesse momento de despedida. Eduardo sempre será lembrado com carinho e saudade por todos que tiveram a oportunidade de conviver com ele. Que sua alma descanse em paz”, lamentou a comunidade escolar em comunicado assinado pela direção, professores e funcionários da Escola Estadual Municipalizada São José do Turvo.
No final da tarde desta terça-feira, a Prefeitura de Barra do Piraí emitiu uma nota oficial sobre o caso.
Leia abaixo a íntegra:
“Prefeitura informa os procedimentos e protocolos a partir de picadas de animais peçonhentos
A Prefeitura de Barra do Piraí vem esclarecer que os atendimentos para acidentes com animais peçonhentos no município de Barra do Piraí é o encaminhamento de adultos e maiores de 16 anos para a UPA/Santa Casa 24h e crianças e adolescentes até 15 anos, 11 meses e 29 dias para o Hospital Maria de Nazaré.
Sendo assim, nos casos, o paciente é levado prontamente ao atendimento de emergência para avaliação médica, seguindo os protocolos do Ministério da Saúde, de acordo com o Guia de Vigilância em Saúde, 6ª edição 2024 – MS. Este paciente (criança ou adulto) ficará sob cuidados médicos/hospitalares enquanto o hospital busca o soro no polo de referência ou será transferido para um dos polos, tendo como base a indicação médica.
Barra do Piraí não possui um polo de sorologia para acidentes com animais peçonhentos, já que eles são distribuídos dentro das regiões de saúde em acordo com o Ofício Circular SES/OA/SVS nº 030 de 22 de março de 2019 que define os polos de referência. O Médio Paraíba é composto por 12 municípios e possui 03 polos para atendimento, que são: Resende, Volta Redonda e Vassouras.
Em relação a morte do paciente de 8 anos de idade residente na divisa do Distrito do Turvo (Barra do Piraí) com Nossa Senhora do Amparo (Barra Mansa), a Vigilância Epidemiológica está realizando a investigação do caso. Entretanto, cabe ressaltar que o paciente não foi atendido no município de Barra do Piraí e deu entrada no município de Volta Redonda, no Centro de Atenção Integral à Saúde (Cais) Aterrado, que o assistiu e o encaminhou para o Hospital Regional Dra. Zilda Arns Neumann.
Reforçamos que em hipótese nenhuma o paciente deve adiar o atendimento hospitalar mais próximo, pois lá ele terá os cuidados médicos imediatos, o que pode diminuir possíveis agravos causados pela peçonha destes animais.”