Criança de Barra Mansa segue na luta contra a leucemia

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BARRA MANSA

A pequena Lyvia Otoni Barros, de nove anos, de Barra Mansa, está lutando desde março de 2018 contra uma leucemia. O tratamento tem gerado um grande custo para família, por volta de R$ 5 mil por mês, fazendo com que amigos e colegas próximos lançassem uma campanha para tentar ajudar os familiares com as despesas, tanto para acompanhar, quanto para cobrir gastos extras não cobertos pelo plano de saúde. Ontem, o A VOZ DA CIDADE, que já havia publicado o conteúdo em junho do ano passado, voltou a conversar com a família, que reforçou sobre a importância em ser um doador de medula óssea, contou ainda como está o estado de saúde da criança e como ajudar tanto ela como seus pais.

O pai da criança, o sargento Romelio Barros Pinto, lotado no 10° Batalhão de Polícia Militar (Barra do Piraí), está acompanhando o tratamento da filha ao lado da esposa em um hospital particular no Rio de Janeiro. “Continuamos na nossa luta e ao lado da nossa filha, que tem melhorado aos poucos. Mas reforçamos a importância em ser um doador de medula óssea. Não só por ela, mas por tantas outras crianças e adultos que estão na mesma situação a espera de um doador”, disse o pai, que explica que a filha ainda não está na fila, pois passa por exames para saber que tipo de doador precisa, mas que todos já abraçaram a causa.

Lyvia segue com as sessões de quimioterapia e enquanto isso, os pais estão fazendo de tudo para ficar ao lado da filha. “Estamos aqui para dar toda força e amor que ela precisa. Nos revezamos. De dia eu fico com ela no hospital e a noite a minha esposa. Eu tenho dormido dentro do carro nesse período”, relatou o pai, que disse que para alugar um quarto hoje perto do hospital, o valor é de cerca de R$ 1 mil, o que eles não conseguem arcar. “O gasto não é só esse, tem outros e a Lyvia é a nossa prioridade”, comentou Romelio Barros.

“Eu e minha esposa estamos acompanhando todo o processo, que mesmo sendo no particular, o plano nem sempre cobre tudo. Assim como também tem alguns medicamento, procedimentos, anestesistas, que o plano não cobre. Ou seja, as despesas são altíssimas”, explicou o servidor público, lembrando do gasto de locomoção e transporte.

DIAGNÓSTICO

O pai explica como soube da doença. “Ela  apareceu com umas manchas roxas pelo corpo e as amígdalas muito inchadas. A levamos ao Hospital Santa Maria e logo tivemos o diagnóstico”, lembrou Romelio, dizendo que desde então a menina, que tem Síndrome de Down, foi encaminhada para o Rio de Janeiro, onde segue em tratamento.

Romelio está muito confiante com a recuperação da filha e está empenhado para acompanhar cada etapa do processo. “Já passamos por momentos difíceis no início, pois logo que o tratamento começou foi mais agressivo; ele teve várias complicações e as plaquetas tinham quedas constantemente. Além disso, do mesmo jeito que o tratamento elimina as coisas ruins, elimina também algumas coisas boas, substâncias que protegem o organismo”, explicou.

Quem puder ajudar a família: Agência 0434 conta corrente 09271-1 –  Banco Bradesco – Nome: Romélio Barros Pinto – CPF 11937644839. Já o endereço para ajudar on-line é o endereço é: http://bit.ly/2EAsESU.

COMO SER UM DOADOR?

É possível se cadastrar como doador voluntário de medula óssea nos hemocentros em todos os estados do país. No Rio de Janeiro, além do Hemorio, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) também faz a coleta de sangue e o cadastramento de doadores voluntários de segunda a sexta-feira, de 8 horas ao meio-dia. Não é necessário agendamento. Para mais informações, ligue para (21) 3207-1580 (atendimento de segunda a sexta-feira, de 8 horas ao meio-dia).

 

 

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