RIO DE JANEIRO
No segundo dia destinado aos grupos de trabalho do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), a Secretaria de Estado de Turismo (Setur-RJ) e a TurisRio apresentaram as propostas que irão compor o documento base do turismo. Cinco ações prioritárias do setor foram definidas em conjunto com secretários de outros estados, diretores de instituições públicas, representantes do trade turístico e especialistas. O evento aconteceu na tarde desta sexta-feira, 3, na sede da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em Botafogo,
As novas propostas definidas são: criação do Observatório do Turismo; incentivar o desenvolvimento de legislação federal e estadual, que garanta fonte permanente de recursos para o turismo; plano estratégico de Marketing para o Cosud; unificação da política de promoção internacional; e a criação de um Programa de Infraestrutura Turística, junto ao Ministério do Turismo (MTUR).
– Hoje foi um dia muito importante para entrosar as nossas ações entre os estados e dialogar para o avanço de melhorias com uma definição objetiva de importantes questões para o turismo. As experiências de cada estado foram fundamentais para a construção desse documento. Nos últimos dias, o Rio de Janeiro se tornou a sede desse encontro que irá nortear as nossas políticas públicas para o setor – ressaltou o secretário de Estado de Turismo Gustavo Tutuca.
Metodologia
A agenda do segundo dia estabeleceu quatro grupos de trabalho com representantes variados dos estados, que juntos definiram as ações prioritárias. Ao final, cada grupo apresentou as suas definições com base em conceitos como visões e desafios. Em seguida, em votação conjunta, escolheram as cinco propostas. No encerramento, os grupos definiram os responsáveis de cada proposta e prazo para a execução.
O encontro contou com a participação do especialista, Patrick Ferhing, diretor de Negócios Aéreos do RIOGaleão, que fez uma breve explanação sobre a importância da captação de novos voos internacionais e a redução de taxas para a baixa dos preços de passagens aéreas.
– A possibilidade do surgimento de uma lowcost doméstica (empresa aérea de baixo custo) no mercado brasileiro pode ser uma importante solução para romper o gargalo de novos voos para o RIOGaleão. Há um mercado enorme a ser explorado, com demanda e condições de mercado para se tornar realidade – concluiu Patrick.