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Correios contam com praticamente 100% do efetivo trabalhando

Por Idel Pinheiro
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SUL FLUMINENSE

A maior parte dos empregados dos Correios que havia aderido à paralisação parcial retornou ao trabalho na terça-feira, dia 22. Segundo sistema de monitoramento da empresa, 92,7% dos empregados dos Correios estão trabalhando normalmente. Segundo a Superintendência Estadual no Rio de Janeiro, no estado o número chega a 99,4%.

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou, na segunda-feira, dia 21, no julgamento do dissídio coletivo, o retorno dos trabalhadores, sob pena de multa diária de R$ 100 mil às entidades representativas, em caso de descumprimento.

Com a compensação das horas não trabalhadas, medida também determinada pelo TST, a empresa pretende ampliar a capacidade operacional do plano de continuidade do negócio e normalizar o mais rápido possível o fluxo de entregas de cartas e encomendas, em todo país. Mutirões de entrega continuarão sendo realizados com o apoio dos empregados das áreas administrativa e operacional, unidos em prol da manutenção dos serviços da estatal.

A rede de atendimento permanece aberta e os serviços, inclusive o Sedex e o PAC, continuam disponíveis. As postagens com hora marcada permanecem temporariamente suspensas – medida em vigor desde o anúncio da pandemia. Para informações, os clientes podem entrar em contato pelos telefones 3003-0100 e 0800 725 0100 ou pelo endereço http://www.correios.com.br/fale-com-os-correios.


SENTENÇA NORMATIVA

O julgamento do TST decidiu por manter as cláusulas propostas pela empresa, entre elas vale alimentação/refeição, com a inclusão de outras cláusulas de caráter social. O tribunal também determinou a correção salarial em 2,6%. “Os Correios continuam com a missão de promover o saneamento de suas finanças, consonante com determinações do Ministério da Economia, preservando empregos, salários e todos os direitos previstos na CLT, bem como outros benefícios do seu efetivo. A empresa agradece os esforços dos empregados que se mantiveram firmes no propósito de servir a sociedade e o país, especialmente neste momento de pandemia, em que a atuação dos Correios é ainda mais essencial para o Brasil”, finaliza.

Por sua vez, o Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares do Rio de Janeiro (Sintect), ressaltou que não era intenção da categoria paralisar as atividades durante 37 dias. Porém, com a ameaça de perda de direitos no Acordo Coletivo de Trabalho a ação foi imediata. “Os trabalhadores nunca quiseram fazer a greve, existia o acordo vigente até 2021, mas a empresa recorreu ao STF e nosso acordo foi derrubado. Tivemos que promover a greve e aguardar o TST votar o dissídio. Voltamos ao trabalho, indignados com uma decisão baseada na política”, comenta Esmeralci Silva, diretor do Sintect no Sul Fluminense.

Durante o movimento grevista houve mobilização dos ecetistas na região com a organização de carreata em Barra Mansa e adesão parcial dos funcionários de agências de Volta Redonda, Barra Mansa, Barra do Piraí e Resende.

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