VOLTA REDONDA
A Prefeitura de Volta Redonda, por meio da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPD), já entregou 252 “Cordões de Girassol” para as pessoas com deficiências ocultas e não visíveis. Até agora 380 pessoas já se cadastraram para receber o objeto, que está sendo entregue na sede da SMPD, no bairro Aterrado. A secretaria fica na Avenida 17 de Julho, nº 20, e funciona de segunda a sexta-feira, das 14h às 17h.
Neste primeiro momento serão distribuídos 500 cordões. O objeto ajuda na identificação e garante maior agilidade no atendimento prioritário nos estabelecimentos públicos e privados da cidade. Além disso, o objetivo é promover um atendimento humanizado e individualizado em repartições públicas, empresas prestadoras de serviços públicos e em estabelecimentos comerciais como supermercados, bancos, farmácias, bares e restaurantes, lojas em geral e outros que exerçam atividades similares.
Em Volta Redonda, os autistas lideram o cadastramento com 43,5%, seguidos por pessoas com deficiência auditiva (19,3%), com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), fibromialgia, deficiência intelectual e deficiência visual (5,3%) e esclerose múltipla (2,4%).
“Além de acolher e promover a inclusão das pessoas com deficiência, é uma forma de levar informações para a sociedade e, a partir disso, diminuir o preconceito. Queremos promover a conscientização e a aceitação dessas deficiências, buscando criar uma sociedade mais inclusiva e acolhedora”, ressaltou o secretário municipal da Pessoa com Deficiência, Washington Uchôa.
Como solicitar o “Cordão de Girassol”?
Interessados devem solicitá-lo através do link: www.sociaut.com/cordaodogirassol. Para ter acesso à identificação, é necessário apresentar documentos pessoais e o laudo médico que comprove a doença, deficiências e/ou transtorno que possui (com o número do CID – Classificação Internacional de Doenças).
O que o “Cordão de Girassol” representa?
Inspirado na beleza e resiliência dos girassóis, o cordão representa solidariedade e compreensão. Além disso, o objeto possibilita a identificação e a conexão entre pessoas que possuem as mesmas condições, permitindo a formação de redes de apoio e proporcionando um senso de pertencimento.
São definidas como deficiências ocultas aquelas que trazem um impedimento de longo prazo, de natureza mental, intelectual ou sensorial e que impossibilitam as pessoas de participarem de maneira plena e efetiva na sociedade, quando em igualdade de condições com as demais. Entre os exemplos estão o autismo; Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH); demência; doença de Crohn; paralisia cerebral; fibromialgia; esclerose múltipla; deficiência intelectual; síndrome de Tourette; e deficiência auditiva e visual.
“Embora as pessoas que vivenciam deficiências ocultas possam não apresentar sinais óbvios, isso não significa que não enfrentam desafios significativos em suas vidas diárias. As deficiências invisíveis podem impactar diferentes aspectos da vida das pessoas, como o desempenho acadêmico, o funcionamento social, a capacidade de concentração, a saúde emocional e a qualidade de vida geral”, ressaltou o secretário Washington Uchôa.