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Coordenador do Procon de Volta Redonda faz alertas para se preparar para as compras da Black Friday

Por Franciele Aleixo
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SUL FLUMINENSE

Faltando menos de 10 dias para a Black Friday, que acontece no próximo dia 26, a data importada da cultura estadunidense,  caiu nas graças dos brasileiros que, a cada ano, apresentam mais adesão à prática. As promoções oferecidas ao consumidor, no entanto, nem sempre são vantajosas e, em um cenário de alta de juros, desemprego e escalada inflacionária, extrapolar o limite de gastos é o primeiro passo para entrar no vermelho.

Outro alerta é sobre as fraudes, o coordenador do Procon de Volta Redonda, João Silveira, afirma que ficar de olho nos preços com antecedência é fundamental para não levar prejuízo. “A primeira coisa que o consumidor tem que fazer é pesquisar, ficar de olho nos preços do produto que querem adquirir. Algumas lojas aumentam os preços, e depois abaixam para o valor normal, dizendo que estão dando o desconto. E qual o desconto que o consumidor teve? Nenhum! Outro cuidado básico é ver se o site é confiável, o Procon mantém uma lista virtual dos sites que não são confiáveis. O ReclameAqui também é um ótimo lugar para pesquisas”, enumera o coordenador.

Silveira ainda faz um outro alerta, desconfiar se o preço está baixo demais. “Os preços seguem uma média, se o valor de uma TV ultra-moderna estiver muito abaixo dessa média, desconfie que é golpe. Uma ideia segura também, é pagar parcelado, caso você pague a vista e seja um golpe, você perdeu todo o dinheiro investido naquela mercadoria. Já se for parcelado, ainda dá tempo de salvar o investimento. Outra informação que o consumidor deve saber é que toda compra feita fora do estabelecimento, seja por telefone, internet, o consumidor tem sete dias para devolver o produto, e receber o dinheiro de volta. Qualquer produto tem garantia, se der defeito dentro do prazo, o fornecedor tem 30 dias para arrumar, inclusive a demora da entrega é considerada defeito. Qualquer problema basta procurar o Procon da sua cidade”, informa.

Brasileiros vão as compras

Neste ano, por exemplo, segundo pesquisa da BARE International, 84% dos brasileiros pretendem ir às compras no período. Já, segundo pesquisa de endividamento e inadimplência do consumidor, divulgada em agosto pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 72,9% dos brasileiros ficaram endividados neste ano.


É importante ficar atento às diferenças na hora de comprar na internet e nas lojas físicas. Somente no Brasil, o e-commerce teve alta de 68% em comparação com 2019, elevando a participação do setor no faturamento total do varejo, que passou de 5% no final de 2019 para um patamar acima de 10% em alguns meses do ano passado, segundo levantamento da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).

Evite dívidas

Outra questão importante em relação à definição prévia dos objetos de compra é evitar as famosas ‘compras por impulso’. Com a euforia causada pelas promoções, os consumidores acabam, muitas vezes, abusando no uso do cartão de crédito e se endividando para aproveitar os descontos.
Com o cenário econômico ainda abalado pela pandemia, evitar as dívidas é fundamental e, apesar de parecer uma boa ideia aproveitar as oportunidades da Black Friday, é preciso saber definir limites. No caso dos consumidores que já estão endividados, pular os descontos da data e evitar assumir um novo débito com certeza é a melhor opção.

Outro ponto importante é a atenção com o cartão de crédito. Uma das principais responsáveis pelo endividamento no país, a modalidade deve sempre ser usada com planejamento. Parcelar sem juros para adiar o débito em casos nos quais o consumidor já tem o pagamento da dívida garantido pode ser uma boa ideia.

Outra questão é a crise em relação aos preços, principalmente de importados. Além da alta do dólar que encarece a vinda de produtos ao Brasil, a crise de produção global causada pela pandemia tem feito com que esses insumos cheguem ao consumidor com preços ainda mais elevados. A questão, segundo Lauro, é o impacto do desconto em um preço que já está demasiadamente elevado. Nesse caso, vale avaliar se adiar a compra pode ser mais vantajoso do que aproveitar um desconto agora e acabar se endividando.
Além disso, com a chegada do final do ano, é importante que o consumidor planeje o orçamento das festividades, para que as compras da Black Friday não se tornem uma dor de cabeça. Além, claro, de se preparar para o início do ano, com gastos fixos como material escolar e pagamento de impostos, como IPTU e IPVA.

 

 

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