Convale e CSN estreitam diálogo para ampliar uso sustentável de agregado siderúrgico

Por Carol Macedo
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VOLTA REDONDA

Uma comitiva do Consórcio Intermunicipal de Gestão de Resíduos Sólidos do Vale do Café (Convale) esteve, na manhã desta terça-feira, 18, no Pátio de Agregado Siderúrgico da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em Volta Redonda. A visita técnica buscou aproximar o consórcio da empresa e avaliar novas possibilidades de utilização dos materiais gerados no processo siderúrgico.

O Convale é composto pelos municípios de Barra do Piraí, Vassouras, Valença e Rio das Flores, além do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Ambiente. Durante o encontro, os técnicos tiveram acesso às diferentes aplicações do agregado, já empregado em pavimentação, blocos de concreto e elementos estruturais. O grupo também acompanhou estudos que investigam o potencial do material para a produção de cimento e para a correção de solo — alternativa considerada estratégica para o Vale do Café, região de forte atividade agrícola.

A CSN se comprometeu a fornecer uma quantidade inicial do material para testes em propriedades rurais dos municípios consorciados. A equipe técnica da companhia deve acompanhar as aplicações e monitorar o desempenho do agregado nas áreas selecionadas.

Carlos Eduardo Granadeiro Corrêa, o Dunga, destacou que o encontro fortaleceu a construção de soluções conjuntas. Segundo ele, mesmo sem a presença do presidente do consórcio, prefeito Saulo Corrêa, os municípios avançaram com apoio institucional e já iniciaram os trâmites para retirada do agregado e início dos testes agrícolas.

Para a assessora técnica Fernanda Peralta, da Superintendência de Resíduos Sólidos e Economia Circular do Estado, a aproximação representa um passo importante na consolidação da gestão consorciada iniciada há mais de uma década. Ela avaliou que o uso do agregado pode contribuir para práticas mais sustentáveis e para o aproveitamento de resíduos industriais na região.

Laudos técnicos elaborados por especialistas independentes apontam que o agregado siderúrgico armazenado pela CSN é classificado como não perigoso e não tóxico. Os estudos indicam que o material não oferece risco ao Rio Paraíba do Sul, à atmosfera ou à estabilidade do pátio onde está estocado.

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