Presidente do Cidadania é um dos pré-candidatos a deputado estadual do partido e falou sobre ações como secretário de Estado de Educação
SUL FLUMINENSE
Cumprindo compromissos como presidente estadual do Cidadania, Comte Bittencourt, esteve hoje, 19, em diversas cidades da região. O ex-deputado estadual e ex-secretário de Estado de Educação percorreu os municípios de Volta Redonda, Pinheiral, Barra Mansa, Itatiaia e Resende. Amanhã a agenda continua em Quatis e Piraí. O objetivo é organizar as direções municipais para o período de congressos municipais que teve início em agosto e segue até novembro, onde as diretorias serão definidas. Em dezembro acontece o estadual. Comte visitou o A VOZ DA CIDADE.
Aliado aos congressos que estão acontecendo, o Cidadania lançou um formato diferente também de discussões. A cada 15 dias acontecem de forma online apresentações sobre diversos temas. Já receberam o senador Alessandro Vieira, do Cidadania de Sergipe, que representa o partido na CPI da Covid-19. O próximo encontro será com o deputado estadual Luiz Paulo que dissertará a respeito do desenvolvimento econômico e perspectivas no Estado do Rio de Janeiro. Após será a vez dos núcleos temáticos (mulheres, diversidade, negros) debaterem temas. Os prefeitos eleitos do Cidadania (de Rio das Flores, Macaé, Igaba, Itaocara e Casimiro de Abreu) falarão de experiências no enfrentamento da Covid-19 e, por último, o encontro será com o presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, fazendo considerações sobre o país.
Para Comte Bittencourt, o interior do estado é de sua importância para o Cidadania e, por isso sua presença constante nas cidades. A intenção do partido para 2022, é ajudar a construir uma alternativa, uma chamada ‘terceira via’ no Executivo estadual e federal, além disso, construir uma boa nominata para disputa na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e Câmara Federal. “Queremos voltar a três deputados na Alerj, hoje temos um, além de conseguirmos eleger dois federais, atualmente também o Cidadania tem um”, contou o presidente estadual.
E Comte Bittencourt é um pré-candidato à Alerj. Após quatro mandatos como parlamentar, 83 leis aprovadas, 53 projetos de resolução, quatro emendas constitucionais, uma lei complementar e dois decretos legislativos, quer novamente enfrentar esse desafio. E pretende dar continuidade, se eleito, a trabalhar em áreas que sempre se dedicou, como educação, ciência e tecnologia, desenvolvimento econômico, política de adoção, educação física.
Comte e diretor do jornal, Luciano Pançardes – Foto: Fábio Guimas
DUAS DÉCADAS EM OITO MESES
O último cargo de Comte Bittencourt foi secretário de Estado de Educação, de setembro de 2020 a maio deste ano. Ele já foi por dois mandatos vice-prefeito em Niterói e três vezes vereador. Ocupou em Niterói a Secretaria de Educação e de Governo.
Como secretário de estado, assumiu o cargo diante de um cenário muito preocupante – a educação pública numa pandemia. “Foi um desafio para todo o mundo, claro que em países como o nosso, a lacuna da desigualdade se aprofundou muito porque foi mostrado o lado de uma educação pública despreparada, sem nenhuma ou quase nenhuma presença nas novas tecnologias. Retrata bem o que escutamos há muito tempo: escolas do final do século 19 e alunos do século 21”, cita Comte.
Vendo a fragilidade da educação pública o trabalho foi iniciado em setembro verificando que nos ambientes escolares não havia conexão suficiente para o ensino online, computadores ultrapassados e alunos sem poder aquisitivo para estudarem em casa. De acordo com ele, a conexão era de 2 mega e aumentou a velocidade para o mínimo de 250 mega. Mesmo assim ainda foram economizados R$ 18 milhões. Foi feito ainda o link de navegação patrocinado com as quatro grandes operadoras onde os alunos usam apenas para conectar no aplicativo a internet de suas casas. A secretaria desenvolveu um aplicativo com professores da rede estadual, onde mais de 6,5 mil materiais de revisão foram colocados. “A escola sai diferente. Sai desejosa por tecnologia, educadores mais seguros. Aceleramos duas décadas no ingresso da tecnologia da educação. Isso em oito meses. Não seria possível se não fosse o comprometimento dos 46 mil professores concursados do estado”, conclui.
