Compra pela internet é opção de 84,6% de consumidores no estado

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SUL FLUMINENSE 

A internet e suas facilidades com o e-commerce estão cada vez mais presentes na rotina do cidadão. Conforme pesquisa do Instituto Fecomércio de Pesquisa e Análises (IFec RJ) em âmbito estadual, divulgada nesta quarta-feira, 22, pela Fecomércio, sobre os hábitos dos consumidores fluminenses na web é alto o total de consumidores através da rede mundial de computadores.

Segundo o IFec RJ, o hábito de fazer compras on-line já faz parte da rotina de 84,6% dos consumidores e o gasto médio dos consumidores nestas compras é de R$ 273. Os dados revelam que 79,8% dos entrevistados não limitam o tempo de acesso à internet. Já 43,6% dos consultados ficam no mundo virtual entre quatro e oito horas, e 26,2% usufruem por mais de oito horas. Já 24,2% estão conectados de uma a quatro horas e apenas 6% usufruem do mundo cibernético por até uma hora.

Os dados expressam a metodologia da universitária Milena Gonçalves, 27 anos, de Resende, que se considera ‘adaptada’ ao mercado virtual. “Compro praticamente tudo pela internet, por ser geralmente mais barato e pela facilidade de pesquisar várias lojas, produtos. É pratico e seguro. Nunca tive problemas e quando tiver sei que as vendas on-line são amparadas pelo Procon”, comenta a jovem que utiliza o smartphone como ferramenta de compras pela internet. Aliás, sobre os meios de acesso à internet, 79,6% dos entrevistados analisados afirmaram usar os celulares e apenas 18,2% utilizam os computadores. Para 88,6% dos entrevistados as redes próprias (wi-fi domiciliar ou dados móveis) são as principais vias de conectividade.

O levantamento também destaca que 51,1% já compraram produtos por influência das mídias sociais. Os maiores influenciadores são: o Facebook (57,9 %), o Instagram (44,4%), o Youtube (42,6%), os anúncios nos cantos dos sites (17,1%), o WhatsApp (14,8%) e outras vias (2,3%). O estudo também analisou os principais produtos consumidos via internet, entre eles estão: eletrônicos (68,1%), eletrodomésticos (50,8%), vestuários (43%), calçados (41,1%), móveis e decoração (31,4%), beleza (36,4%) e refeições (27,7%).

A pesquisa também aponta que 93,9% dos consumidores não finalizam o processo de compra online. Entre as causas desta reação está o valor do frete (51,4%), a mudança de ideia (32,2%), as opções de pagamento não atendidas (5,5%), o cartão recusado (4,3%), as condições de parcelamento (3,5%) e outros motivos (3%).

Já 58,9% de consumidores fluminenses afirmaram ter se arrependido de alguma compra on-line. Entre os três principais motivos para esse índice estão a demora na entrega (26,9%), compra errada (21,3%) e produto com defeito (19,3%). O levantamento consultou 500 residentes do estado do Rio de Janeiro, entre os dias 22 e 26 de abril. “Comprei um ventilador, em janeiro. Vi a escala de gasto de energia e ruídos, mas quando chegou percebi que fazia muito barulho. Devolvi no prazo correto e fui ressarcido. Disse pra loja que comprei o produto errado e me arrependi”, comenta o autônomo Marcelo Neto, de Porto Real.

 

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