Comissão que fiscaliza cumprimento do TAC da CSN será prorrogada para investigar pó preto

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VOLTA REDONDA

Rodrigo Furtado é o presidente da Comissão Especial de Inquérito (CEI) para fiscalização do cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) da CSN para conter a poluição. Essa comissão foi criada no ano passado, já prorrogada uma vez e será novamente por mais 90 dias diante do pó preto que tem estado mais evidente na cidade nos últimos dias.

Segundo o vereador, já está sendo elaborado um relatório sobre as ações verificadas para o cumprimento do TCA para ser enviado às autoridades competentes. “Nessa comissão estamos também acompanhando as ações para o cumprimento do TAC de R$ 3 milhões que precisa acontecer até 20 de setembro de 2024. Estamos preocupados porque existem coisas que demoram a ser implementadas, como um ano, e ainda não vimos movimentações”, disse o vereador.

Fazem parte dessa comissão além de Rodrigo, os vereadores Edson Quinto e Walmir Vitor.

O vereador apontou que a intenção ao fiscalizar o pó preto é tornar a comissão mais abrangente até porque a poluição foi o motivo desse TAC em vigor que a CSN precisa cumprir. “Queremos solicitar que a comissão possa ir aos locais e ver o que está sendo investido para conter a poluição e quais são as condições das áreas onde estão sendo emitidos os poluentes”, avisou, destacando que a poeira preta da CSN chega hoje a mais lugares do que antes e atualmente é ainda mais visível. “Basta olhar o chão da cidade, os vidros dos carros e as residências do entorno e até em locais mais afastados”, completou Rodrigo.

Para o parlamentar, há muitas controvérsias sobre a fiscalização da poluição da CSN e muitas vezes a população não tem nem onde cobrar já que a prefeitura não tem ingerência sobre multar a companhia, cabe ao Inea. “O Legislativo hoje são os olhos do povo, uma vez que a prefeitura informou não fazer parte do TAC da CSN e órgãos competentes do Estado. A população fica sem resposta e o Legislativo, na qualidade de fiscal, juntamente com órgãos de controle, MPRJ e MPF, precisam fazer com que seja respeitado o TAC e não haja pedido de prorrogação. Esse termo atual é renovação de outros cinco que não foram cumpridos. A população precisa respirar um ar mais puro, com menos poluição”, esclareceu.

 

 

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