Coletânea sobre caminhos da indústria da automotiva na região será lançado por pesquisadores nesta quinta-feira

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VOLTA REDONDA
No final da década de 1990, cientistas sociais passaram a estudar o processo de mudança social induzido pela indústria automotiva na Região Sul Fluminense. Com foco nos trabalhadores, passaram a estudar os caminhos do desenvolvimento e mudanças sociais da região. Após a pesquisa, o professor José Ricardo Ramalho, que investiga a 25 anos a indústria automotiva da região, junto com o jovem pesquisador, Rodrigo Santos, resume em 20 capítulos o livro cujo tema é “Trabalho e Mudança Social: efeitos da indústria automotiva no Rio de Janeiro”, pela Editora Annablume.
Segundo Rodrigo Santos, ligado ao Departamento de Sociologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a produção da coletânea de 20 capítulos, apresenta os resultados da pesquisa conduzida com 369 trabalhadores do Polo Automotivo Sul Fluminense, realizada entre os anos de 2020 e 2021, durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), e que enfoca o perfil desse trabalhador, além de suas condições e relações de trabalho.
INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
O professor titular do Departamento de Sociologia e Docente do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGSA/UFRJ), José Ricardo Ramalho, o livro é o resultado mais recente da investigação sobre as transformações que a Indústria Automotiva provocou nas relações de trabalho e na ação sindical, assim como nas dinâmicas econômicas e sociopolíticas mais amplas que caracterizam o Sul Fluminense. “Nesse sentido, ele busca contribuir para a formulação de políticas públicas e para a melhoria das condições de vida e trabalho da população regional”, descreveu o professor.
Nesta quinta-feira, dia 29, às 17 horas, os autores do livro estarão no auditório do Bloco B-3º andar, do Campus da UFF-Aterrado, em Volta Redonda, fazendo o lançamento da obra com 20 capítulos. A professora Ana Paula Vasconcelos Gonçalves, que pesquisadora e colaboradora do Movimento Pela Ética na Política de Volta Redonda (MEP-VR) também participou do levantamento de dados na região. “A atenção do Movimento às diferentes questões regionais, também ajuda nos contatos, colaborou. Contamos com a presença do coletivo e de outros segmentos no evento aberto à população em geral”, concluiu.

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