Cidades realizam ações para prevenir epidemias de dengue nesse verão

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SUL FLUMINENSE

Segundo divulgou o Ministério da Saúde, mais de 500 cidades do país correm o risco de um surto do vírus Aedes Aegypti, mosquito responsável por transmitir a Chikungunya, Zika e a Dengue. O mosquito pode se reproduz o ano todo, mas é durante essa estação do verão que ele se prolifera mais, por causa das constantes chuvas e calor. E foi pensando na prevenção que várias cidades, do Sul Fluminense, elaboraram ações para combater a dengue. De acordo com o coordenador da Vigilância em Saúde Ambiental de Barra Mansa, Antônio Marcos Rodrigues, o calor faz o ciclo de vida do mosquito se acelerar e também potencializa a multiplicação da virose dentro do mosquito, o que aumenta as chances de contágio por enfermidades.

A melhor forma para prevenir a dengue é evitando a proliferação do mosquito, e para isso, é necessário eliminar os possíveis criadouros, como por exemplo, os focos de água em vasos de plantas, pneus, garrafas, piscinas sem uso, etc. A maior parte dos focos do mosquito está nos domicílios. Em Barra Mansa, equipes da Vigilância em Saúde Ambiental percorreram diversas localidades do município a fim de orientar os moradores sobre os focos do mosquito. A cidade tem reduzido drasticamente o número de doenças causadas pelo mosquito Aedes Aegypti, em relação ao ano de 2016 que teve 256 casos notificados pelo vírus do mosquito, já em 2018 foram 67 casos.

Em Volta Redonda, nessa semana, as equipes da Vigilância Ambiental, da Secretaria de Saúde (SMS) estão nos bairros São Lucas e São Cristóvão. Nas atividades Desenvolvidas pelos agentes estão incluídas visitas domiciliares pela manhã e à tarde.

PREVENÇÃO

O secretário Municipal de Saúde de Volta Redonda, Alfredo Peixoto, explicou que a prevenção é uma preocupação da atual gestão municipal. Lembrou que, desde o inverno a equipe da Vigilância Ambiental monitora a situação do Aedes Aegypti em Volta Redonda para que a população tenha um verão tranquilo. “O ovo do mosquito pode eclodir em até 400 dias, mais de um ano depois, se estiver em local seco”, destacou o secretário.

O objetivo das ações, segundo informou a coordenadora da Vigilância Ambiental, Janaína Soledad, é orientar os moradores para evitar a proliferação do mosquito e eliminar possíveis criadouros. Segundo ela as ações de prevenção e orientação da população são contínuas. “No último mês de novembro, quanto é comemorada a Semana Nacional de Combate ao Aedes Aegypti, entre os dias 25 e 30 de novembro, agentes distribuíram panfletos informativos e conversaram com a população nas Feiras Livres, já que está a cada dia em um bairro diferente da cidade”, lembrou. Ela ressaltou ainda que, neste mês, a equipe da Vigilância Ambiental, em conjunto com outros setores da saúde e apoio de outras secretarias municipais, vai realizar mutirões de combate ao aedes aegypti. Ressaltou que a programação deve começar pelo bairro Siderlândia.

Já em Itatiaia, segundo o setor de Vigilância Ambiental ligado a Secretaria de Saúde, o município tem realizado um trabalho efetivo de combate ao mosquito Aedes Aegypti. Atualmente, 12 agentes realizam o trabalho de visita às casas  para eliminação dos focos  da Dengue e conscientização dos moradores, com visitas também a pontos estratégicos.

De acordo com a Vigilância Epidemiológica em 2018 foram notificados 19 casos  de dengue, sendo dois confirmados. Em 2019 ainda não há registros de casos notificados ou confirmados.

TRABALHO PERMANENTE

Em Quatis a situação da dengue é considerada sob controle pelo Serviço de Vigilância Sanitária. A Prefeitura realiza um trabalho permanente de prevenção com o objetivo de diminuir os riscos de proliferação do mosquito ao longo do ano todo. O trabalho é realizado principalmente por meio das visitas domiciliares. Mais de quatro mil imóveis são vistoriados pelos agentes sanitários a cada dois meses. Segundo informou a prefeitura, cinco agentes atuam na vistoria dos imóveis e três nos pontos considerados estratégicos da cidade, entre eles, cemitério municipal, oficina mecânica e borracharia.

Durante as visitas domiciliares, os agentes orientam os moradores sobre os cuidados que devem ser tomados contra a doença, eliminam recipientes com água parada e aplicam medicamentos nos locais com larvas do mosquito. As campanhas educativas também vão ser intensificadas este ano, assim como os mutirões de limpeza deverão continuar sendo realizados.

Já a Prefeitura de Resende, através da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos, desenvolve ações preventivas visando preparar a cidade para enfrentar o período das chuvas. Para isso, uma equipe que atua com o auxílio de máquinas e caminhões com hidrojato está fazendo a limpeza do sistema de drenagem e dos bueiros da cidade. A medida também contribui para combater focos do mosquito Aedes Aegypit. A iniciativa já percorreu bairros como a Cidade Alegria, Boa Vista, Morada da Colina, Campos Elíseos e Manejo, entre outros.

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