BARRA MANSA
Desde o dia 1º deste mês, a cidade está em alerta por conta da chegada do período de chuvas fortes, típicas de verão. A medida foi um decreto do prefeito Rodrigo Drable (PMDB). Todos os setores da prefeitura, principalmente Coordenadora de Defesa Civil, subordinada à Secretaria e Ordem Pública, a Superintendência de Obras e Serviços Públicos, Planejamento Urbano, Assistência Social e Direitos Humanos, Desenvolvimento Rural e Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) são envolvidas na medida, que se estenderá até o final de março de 2018.
O Plano de Ação e Resposta a Desastre e Assistência tem a finalidade, segundo o coordenador da Defesa Civil, Sérgio Mendes, de atuar em situações de anormalidade que acontecerem. Ele lembrou que uma das especificidades de Barra Mansa está relacionada ao número de residências construídas à beira dos Rios Bananal, Barra Mansa e Paraíba do Sul. “Na temporada de chuvas, esses moradores sofrem com os constantes alagamentos. Com a intenção de minimizar os estragos provocados, a Defesa Civil monitora o nível dos Rios Barra Mansa e Bananal e recebe informações de Furnas sobre o nível do Paraíba do Sul, bem como do nível de vazão da Represa do Funil, em Resende. Assim, avisamos aos moradores sobre eventuais incidentes que possam vir a ocorrer, com a utilização de carros de som e da própria imprensa”, explicou Sérgio.
A primeira orientação caso aconteçam anormalidades é buscar um lugar seguro e entrar em contato com a Defesa Civil pelo telefone 199. “Em primeiro lugar é necessário garantir a vida. Em seguida acionar a Defesa Civil para que possamos tomar as providências necessárias”, ressaltou Sérgio, lembrando que o Plano de Ação conta com apoio de duas retroescavadeiras, dois caminhões basculantes, duas caminhonetes e um caminhão pipa.
UNIDOS
Coordenadores municipais da Defesa Civil e o comando estadual do órgão se reuniram na tarde de terça-feira no Rio de Janeiro para debater o Plano de Ação para a Redução de Desastres Ambientais. Foram discutidos os padrões de assistência em casos de catástrofes e a necessidade de agilizar o processo de informação para a população e entre os órgãos. Ainda foi apresentado o trabalho de enfrentamento à enchentes realizado em uma escola da rede estadual, instalada próxima às margens de um rio.
A respeito das sirenes de alerta de chuvas, desativadas por conta da crise financeira vivida no Rio de Janeiro, não foi renovado o contrato com a empresa responsável pela manutenção dos equipamentos. A desativação ocorreu em março de 2016.
1 Comentário
Que plano de ação é este que não tem limpeza das margens e dragagem dos rios? Vacinação preventiva da população ribeirinha? Envolver as associações de bairros para a educação das pessoas? Por que não aproveitar as experiências de outras cidades que têm o mesmo risco? Por que não há o envolvimento das industrias da região neste plano de ação? Vamos tratar as coisas sérias como sérias.