O Sesc convida a todos para o ciclo Arte e Ruptura, que acontece na próxima terça-feira, dia 19, em sua sede – Rua Dona Geralda, 15, Centro Histórico. O evento contará com a participação dos filósofos Roberto Machado e Pedro Sussekind, que debaterão o tema “Michel Foucault e as artes”. Foucault foi um dos importantes filósofos franceses do século 20. Privilegiando suas reflexões sobre a literatura, a pintura e o cinema, a palestra pretende apresentá-lo como um filósofo que sempre teve a coragem de pensar diferente dos outros e dele mesmo. Mais informações pelos telefones (24) 3371-4516 e 3371-8415.
Roberto Machado é Bacharel em Filosofia pela Universidade Católica de Pernambuco (1965), Mestre (1969) e Doutor (1981) em Filosofia pela Université Catholique de Louvain, na Bélgica. Fez vários estágios no “Collège de France”, sob a orientação de Michel Foucault, entre 1973 e 1980, e Pós-doutorado na Universidade de Paris VIII, com Gilles Deleuze, em 1985-86. Foi professor da UFPb, da PUC/RJ e do Instituto de Medicina Social da UERJ. É professor titular aposentado do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ. Publicou, entre outros, os seguintes livros: Ciência e saber. A trajetória da arqueologia de Foucault (Rio, Graal, 1982); Nietzsche e a verdade (Rio, Rocco, 1984; republicação: Rio, Graal, 1999; 2ª edição 2002); Zaratustra, tragédia nietzschiana (Rio, Zahar, 1997; 3ª edição 2001); Foucault, a filosofia e a literatura (Rio, Zahar, 2000; 3ª edição 2005); O nascimento do trágico: de Schiller a Nietzsche (Rio, Zahar, 2006); Foucault, a ciência e o saber (Rio, Zahar, 2006).
PEDRO SUSSEKIND
Nascido no Rio de Janeiro em 1973, é doutor em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, com especialização em Literatura Comparada na Universidade Livre de Berlim. Trabalha na Universidade Federal Fluminense como Professor Associado do Departamento de Filosofia. Traduziu diversas obras nas áreas de filosofia e de literatura. Publicou, além de diversos artigos acadêmicos, os livros Shakespeare, o gênio original (Zahar, 2008) – sobre a recepção de Shakespeare na Alemanha do séc. XVIII –, e Teoria do fim da arte (7letras, 2017). Foi organizador do ciclo de palestras Arte e Ruptura, realizado pelo Departamento Nacional do Sesc no ano de 2011, e autor da introdução da publicação com o mesmo título, editado em 2013.