Chegam a Paraty mais 175 militares da marinha para ajudar nas buscas de sobreviventes do bimotor

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PARATY
Há 12 dias, em 24 de novembro, um bimotor com três pessoas a bordo caiu no mar de Paraty na divisa com Ubatuba, São Paulo. E há 11 dias consecutivos as buscas estão acontecendo. Até o momento um corpo foi encontrado, o do piloto, Gustavo Carneiro. O copiloto José Porfírio de Brito Júnior, 20 anos, e o empresário Sérgio Dias, 45, não foram encontrados. Ontem, na madrugada, chegaram mais 175 militares da Marinha do Brasil para ajudar nas buscas.
“A MB mantém a operação de Busca e Salvamento (SAR) com o Navio-Patrulha ‘Guajará’, a embarcação de casco semi-rígido ‘Tarpon’, da Agência Capitania Portos em Paraty, a embarcação de casco semi-rígido ‘Tamanduá’, da Delegacia da Capitania dos Portos em São Sebastião, e, mais recentemente, com o NaPaOC ‘Amazonas’, incorporado nesta madrugada, mobilizando cerca de 175 militares dedicados exclusivamente às buscas, em apoio ao Salvaero (FAB)”, afirmou a Marinha.
E críticas a marinha foram feitas pela mãe do copiloto do bimotor, a esteticista Ana Regina. Na sexta-feira ela fez um apelo na rede social. Pediu que os internautas ajudem no fornecimento de redes de arraste. Disse que os equipamentos utilizados nas buscas estão sucateados. “Não vou esperar mais pela Marinha. Eles estão sendo desonestos comigo, uma mãe desesperada. Hoje é o nono dia de buscas. Informaram que iriam mandar navio com sonar mas ele não chegou até agora. O que está no local agora, está sem recursos. Fomos lá. Os militares, coitados, não têm culpa. O transporte deles está sucateado”, disse Ana Regina.
A Força Aérea Brasileira (FAB) e o Corpo de Bombeiros também estão nas buscas. Paralelo, familiares e amigos do copiloto estão também fazendo um trabalho para localizar José Porfírio com lanchas. Na quinta-feira a Marinha localizou uma necessaire com pertences supostamente relacionais aos tripulantes desaparecidos.

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