VOLTA REDONDA
Há um mês funcionando no Centro Municipal de Saúde, no antigo Santa Margarida, o serviço ambulatorial especializado da Policlínica da Cidadania Bernardino de Souza, que funcionava no Estádio Raulino de Oliveira, já atendeu 3.750 pessoas. Com agendamento com hora marcada, as consultas estão sendo disponibilizadas em nove especialidades médicas: gastroenterologista, endocrinologista, cardiologista, reumatologista, neurologista, pneumologista, ortopedista, urologista e dermatologista.
As consultas médicas com especialistas, que foram interrompidas no município desde o final do mês de março por conta da pandemia de Covid-19, estão sendo agendadas seguindo o critério de gravidade. Os pacientes que apresentam maior risco de agravamento do estado de saúde têm prioridade. Cada especialista é responsável pela regulação de seus pacientes em relação ao retorno ao consultório. Já as consultas de primeira vez são agendadas pelo Sisreg (Sistema de Regulação), também considerando o critério de gravidade. O atendimento é realizado de segunda a sexta-feira, das 7 às 17 horas.
Por semana são ofertadas 750 consultas com os 25 médicos que estão atendendo no serviço ambulatorial especializado. São quatro gastroenterologistas, três endocrinologistas, seis cardiologistas, um reumatologista, três neurologistas, dois pneumologistas, dois ortopedistas, um urologista e três dermatologistas.
A dona de casa Abeahin Fernandes, moradora do bairro Santos Agostinho, estava animada por retomar o seu tratamento. “Infelizmente, devido a pandemia, o meu tratamento teve que ser interrompido e agora estou mais tranquila pois sou cardíaca, tenho diabetes e minha pressão está sempre alterada. Estou grata por ter voltado essas consultas com os especialistas”, disse a paciente.
O prefeito Samuca Silva explicou que, além do atendimento com especialistas, ainda são oferecidas as consultas na Policlínica da Mulher e no Centro Especializado em Reabilitação (CER III), responsável pelo atendimento de pacientes com deficiência física, visual ou intelectual como crianças e adolescentes com TEA (Transtorno do Espectro Autista) até os 14 anos. “Centralizar esse atendimento médico num mesmo local, além de facilitar a vida dos pacientes, ainda contribui para que eles sejam atendidos em um ambiente distante dos da Covid-19”, disse o prefeito.