Centenas de pessoas se despedem de João Pançardes, fundador do jornal A VOZ DA CIDADE

Por Carol Macedo

BARRA MANSA

Centenas de pessoas, entre amigos e familiares, se despediram entre a noite de domingo e a tarde desta segunda-feira, de João Batista Pançardes, fundador do Jornal A VOZ DA CIDADE. Ele faleceu na tarde do dia 11, aos 77 anos, devido a problemas respiratórios, no Hospital Santa Maria, local que estava internado desde o dia 6 de agosto.  O velório aconteceu no Clube Municipal e o enterro no Cemitério Municipal. Gratidão foi a palavra mais dita pelos presentes para descrever João Pançardes.

Sr. João deixa esposa, Maria Pançardes, dois filhos, Luciano e Valéria, cinco netos – Larissa, João Cláudio, Daniela, Isabela e Davi – e dois bisnetos, Conrado e Helena. Além disso, o legado de um jornal que completará neste ano 52 anos de existência.  

Velório aconteceu no Clube Municipal – Foto: Gabriel Borges

Em vida, foi reconhecido entre os 50 comunicadores do mundo ao atingir a marca de mais de 15 mil edições publicadas em 50 anos. Isso no ano de 2020. Nessa época, ele comentou sobre o sentimento de missão cumprida.  Falou das dificuldades em chegar nessa marca e citou que o sucesso é semelhante a olhar para uma engrenagem. “Ninguém cresce sozinho. Foram anos de muito trabalho e muitos trabalhadores que nos fizeram chegar a meio século de existência. Parabéns então a todos, pois fazem parte dessa história”, disse João Pançardes.

Momentos de oração – Foto: Gabriel Borges

Enterro aconteceu no Cemitério Municipal – Foto: Gabriel Borges

 

 

 

 

 

 

Em 2016, com 46 anos de história, que João Batista iniciou a transição da direção do jornal para seu filho, Luciano Pançardes. “A missão de ter que escrever sobre o Sr. João nesse momento é difícil, pois não existem palavras no dicionário pra expressar meu verdadeiro sentimento. Ele foi e sempre será meu maior parceiro, amigo, paizão. E o que fica é o sentimento puro de gratidão, pois o único orgulho que tenho na vida é de ter sido seu filho e ter sido preparado pra vida por ele. Vamos honrá-lo com unhas e dentes e manter seu legado vivo. Agradeço imensamente as palavras e o carinho de todos que tiveram o prazer de conviver com ele nessa passagem por aqui. Que o Senhor lhe receba de braços abertos meu pai”, disse.

Sua filha, Valéria Pançardes, também expressou seu sentimento de perda através de um depoimento. “Todos os dias, todos sem exceção, eu dizia a ele: ‘Bom dia! Te amo, Pançardes! E ele respondia: Bom dia, mas eu te amo mais’. Meu pai não foi só meu e dos meus filhos, mas foi pai de todos os que chegaram perto dele. Sempre com um abraço e um sorriso pronto a ajudar. Ele só me deu bons exemplos, coisas que eu quero fazer para honrar o nome dele. Homem bom, gentil, carinhoso, humilde. Ficaria horas falando as qualidades do ‘Pançardes’. Com um coração que nunca vi igual. Me ensinou que é melhor dar do que pedir. Servir do que ser servido. Ajudar do que ser ajudado. Isso tudo sem olhar a quem, por amor a vida do outro. Só não me ensinou a viver sem ele, isso eu não sei! Desde criança pedia para ir antes dele. Sei que o céu o espera. Descansa em paz meu amor. Breve estaremos juntos de novo”, contou Valéria.

O último adeus – Foto: Gabriel Borges

Despedida repleta de emoção- Foto: Gabriel Borges

 

 

 

 

 

 

Familiares e amigos se reuniram para despedida de João Pançardes – Foto: Gabriel Borges

A HISTÓRIA DE LUTA DE UM GRANDE HOMEM

João Batista começou sua história com a imprensa entregando jornais aos 12 anos. Ele passou pelo jornal A Voz do Povo, Folha Barra-mansense e O Sul Fluminense.

Sr. João trabalhou também como tipógrafo no A Voz do Povo entre 1958 a 1967. Foi quando seu irmão, Geraldo Pançardes, comprou a oficina desse jornal, e a partir daí se iniciou uma parceria com a criação da Folha Barra-mansense. Juntos eles ampliaram o jornal, reestruturaram setores e posteriormente o jornal mudou de nome: O Sul Fluminense.

Em 1967, a parceria entre os irmãos foi desfeita e três anos depois, em 1970, nascia o A VOZ DA CIDADE. Com notícias do dia a dia do Vale do Paraíba, circulou em caráter bimensal, mensal e quinzenal, semanal, até que se tornou diário. João Pançardes sempre esteve presente em todas as fases e sua história se enlaça com a do jornal.

A exemplo da maioria dos jornais, o periódico do A VOZ DA CIDADE começou no sistema artesanal de letra a letra, passando pela linotipo, depois offset, usando informática na composição com trabalhos de editoração eletrônica e fotolito digital. Em seguida o processo avançou até os dias de hoje, com o que há de mais tecnológico no universo gráfico, usando Computer to Plate CTP) e a impressão em Off-set Rotativa em nosso parque gráfico próprio.

Sr. João trabalhou também como tipógrafo no A Voz do Povo entre 1958 a 1967 – arquivo

Foi reconhecido entre os 50 comunicadores do mundo ao atingir a marca de mais de 15 mil edições publicadas em 50 anos – Foto: Arquivo

 

Alguns depoimentos sobre João Pançardes, o legado da generosidade

LARISSA PANÇARDES, NETA – “Queria que todos pudessem ter o meu avô como eu tive… sempre me senti sortuda e privilegiada por ser neta dele! A vida com o meu avô era a certeza que tudo estava bem e se caso, alguma coisa saísse do eixo era só ligar que ele dava um jeitinho de resolver e me deixar bem! Ele sempre cuidou de mim e da minha família nos mínimos detalhes … o que era importante para mim, era certeza de ser importante para ele! Meu avô era tão nobre que fazia nos sentir especiais e importantes no dia a dia, não só eu que sou neta mas todos com quem ele convivia! Ele era colo, aconchego, cuidado e certeza que dava para resolver tudo com calma! Simples, gentil, trabalhador, desprendido e tinha um grande tesouro que era o seu coração… Ah! E que coração… não via hora, dia, cor, ele ajudava a todos, era um grande abençoador, impossível conviver com ele e não ser abençoado!

Eu sempre fui muito coladinha nele, desde criança, as minhas melhores lembranças ele estava comigo, e nas piores, ele era o colo para qual eu corria! É bom ter alguém para contar em qualquer hora e situação, ele era disponível, é bom ter alguém que te ensine no amor o valor das coisas e não o preço, é bom se sentir acolhida o tempo inteiro sem precisar se explicar ou estar perto! Ele era especialista em saber amar e cuidar!

Meu avô, era a certeza de que juntos sempre somos e conseguimos mais… Que dinheiro era só dinheiro, que o amor sempre vence tudo, que temos que ser resilientes, pacientes e ter calma, que a vida tem que ser vivida, que dar é melhor do que receber, e que comer é a melhor coisa mundo…rsrs

Todos os dias, não importava como ele estava e/onde estava ou com quem estava eu sempre falava: Vô, já disse que eu te amo hoje? E ele respondia:

Hoje ainda não negona… E eu, retrucava e dizia: Eu te amo, amo ter você, sou muito feliz de ser sua primeira neta, e ainda complementava dizendo: não acredito em reencarnação, mas se tiver, quero ver sua primeira neta de novo!

Um conselho que dou a todos que estão lendo esse depoimento, curta os seus avós, fale que ama, cuide, dê muitos beijos, demonstre todo o seu amor, honre com gestos e atitudes enquanto temos por perto!  O que me consola é isso, fiz e falei tudo para ele em vida, ele sabe de todo o meu amor, sabe da importância e da falta que ele faz… sabe que estive com ele até o fim e que para mim ele será imortal!

Não sei como será a vida sem tê-lo por perto, mas sei que em vida Deus me deu o melhor avô, um segundo pai, professor (sim, viver com ele era um aprendizado diário de simplicidade, companheirismo, humildade e amor ao próximo) e aquele amigo que na Bíblia fala quando achar é um tesouro … tive tudo isso em uma só pessoa e sempre fomos muito felizes juntos! Ele sabia que para mim era uma alegria tê-lo! Ele é o verdadeiro significado de riqueza e nobreza!

Meu avô merece o céu! Te amo para sempre!

ISABELLA PANÇARDES, NETA – “Em meus 24 anos de vida, eu nunca conheci um coração tão lindo, e acho que nunca irei conhecer. É difícil colocar em palavras o que o seu João representa para mim, para nós familiares e para todas as diversas outras pessoas que tenho certeza que ele marcou a vida. Tenho muito orgulho de ser sua neta, me sinto honrada e privilegiada por ter tido a oportunidade de te amar e ser amada por você. Obrigada por tudo que fez pela nossa família, um pedacinho meu se foi junto com o senhor, mas no meu coração, meu amado vô João viverá eternamente e eu prometo aprender cada dia mais a ser como o senhor, que sempre serviu o próximo com tudo que tinha. Te amo muito, para todo o sempre e te encontro novamente, com certeza. Descanse em paz meu vovô, o senhor merece”.

PASTORA ELAZIR E FAMÍLIA – “Não conheci um coração tão sereno, nobre e abençoador como esse. Seu João deixa um legado de ensino, de amor, cumplicidade e generosidade. Todos que tiveram o privilégio de conviver com ele conheceu um verdadeiro anfitrião, que sempre nos recebeu com tanto carinho em sua casa. Cumpriu com excelência o propósito pelo qual Deus o chamou. Nele víamos um esposo, um pai, um amigo, um avô, um profissional que deu seu melhor em tudo, e tudo isso foi intenso na vida desse ser. Hoje sua morada é de paz. E vai deixar saudades dessa serenidade que era só dele. Descansa em paz querido Seu João, obrigado pela oportunidade que você me deu de conhecê-lo e provar da sua amizade. Nossos sentimentos a família Pançardes”.

OSCAR NORA, JORNALISTA E RADIALISTA – “O adeus do João nos entristece a todos. João foi um guerreiro, um bravo guerreiro que nos deixa como exemplo como é importante ter um ideal na vida e por ele lutar sem tréguas. Obstinadamente, superar desafios, responder com altivez à descrença alheia e, ao eventual momento de desânimo, dispor-se com o dobro da energia. Nosso querido João parte antes da hora, embora todos os recursos da medicina tenham sido colocados à sua disposição. Nos deixa pagando o alto preço do pioneirismo que vitimou outros colegas seus, também bravos, pela cruel fusão incandescente do chumbo e antimônio nas então moderníssimas linotipos.

João se vai, mas deixa, entre outros méritos, o de figurar entre os 50 comunicadores-empresários do mundo a atingir a marca de mais de 15 mil edições publicadas em 50 anos.

Alcançar um feito dessa grandeza sendo o líder de uma publicação do interior é muito difícil. A mídia do interior é vítima dos grandes anunciantes nacionais e da preguiça das agências de publicidade das capitais.

Para sua esposa dona Maria, filhos, Nora, genro, neto e bisnetos, nosso abraço de solidariedade. Para o Luciano, filho, sucessor e há alguns anos diretor presidente do Grupo A VOZ DA CIDADE, reafirmamos nossa honra em participar, ao lado da maravilhosa equipe, dessa unida família”.

FRANCISCO EDSON ALVES, JORNALISTA – “Devo toda minha carreira, o êxito no jornalismo e os prêmios que conquistei ao longo dos últimos 30 anos na profissão, ao João Pançardes. Ele foi o primeiro a me dar chance e a enxergar em mim o dom da reportagem. Muito triste com sua partida, mas feliz de ter integrado a família A VOZ DA CIDADE“.

DIDACIO PENNA, EX-PREFEITO DE RIO CLARO – “João foi um ícone do jornalismo na região. Participou da cobertura dos meus mandatos em Rio Claro como prefeito e somou muito. Sem contar a amizade que criamos, era como de pai e filho. Eu tinha 34 anos quando assumi a primeira vez. Uma amizade muito fraterna é importante para mim. Lamento profundamente essa perda. Meus sentimentos a todos os familiares e amigos”.

FERNANDO DE BARROS, JORNALISTA – “Meu primeiro “emprego” foi no jornal A VOZ DA CIDADE onde escrevia, as terças e quintas, uma coluna sobre recordes. Eu era um jovem adolescente e quem me deu essa oportunidade, foi o mesmo homem que anos mais tarde me contrataria já como profissional: João Pançardes que hoje nos deixou. Tenho várias lembranças, mas uma nunca irei esquecer: o pato com macarrão que ele fazia e dividia conosco que estávamos no fechamento. Seu sorriso. Suas risadas. Tudo! Descansou! Que Deus o receba e o Espírito Santo console seus familiares entre os quais o Luciano Pancardes. Já deixou saudades!”.

MADALENA VENÂNCIO, JORNALISTA – “Passando para deixar minha gratidão por conhecer e conviver com o Senhor João Batista Pancardes, um homem que escreveu a história de muitas pessoas e também a minha, a cada dia de nossa convivência,  durante 17 anos, aprendi e pude compartilhar muitas histórias, chorar e também dar gargalhadas. Hoje, infelizmente, estou de luto por um amigo que nos deixa. No entanto, não poderia deixar de agradecer por tudo que aprendi com senhor, seu Joãozinho.  Gratidão eterna”. 

WALQUIRIA ONÓRIO FORTUNATO, SECRETÁRIA POR 33 ANOS DE JOÃO PANÇARDES – “O que dizer neste momento tão triste. O Sr. João foi um jornalista e empresário inovador que sempre se renovou diante de tantas dificuldades no decorrer dos anos. Gratidão por conhecer esta pessoa de bom coração, prestativo e bem-humorado, mas também muito determinado. Até difícil de explicar em palavras. Descanse em paz Sr. João e que Deus de a força e a fé necessária a todos os familiares”.

FRANCIS BULLOS, MÉDICO E EX-VEREADOR – “Foi com imenso pesar e tristeza, a mesma que me traz lágrimas no momento em que escrevo, que tomei conhecimento hoje de que o João Pançardes nos deixou. A emoção que me toma neste momento decorre da amizade fraternal que tenho por este amigo que ora se vai. Num dos piores momentos da minha vida, foi ele que esteve ao meu lado, superando sua condição de grande jornalista para se aliar a quem quedava desamparado pela injustiça. Você, amigo e irmão João Pançardes, não morreu. Apelo ao escritor Guimarães Rosa neste momento para aliviar a dor da família e a minha dor, porque pessoas como você não morrem, ficam encantadas”.

MARCELO GAMA, JORNALISTA – “Meus sentimentos aos familiares e à equipe do jornal A VOZ DA CIDADE. Tive a honra de trabalhar por quase duas décadas com o Sr. João, assim como o chamávamos no dia a dia, uma pessoa de uma simplicidade e um coração enorme. Só tenho, assim como todos que tiveram a oportunidade de o conhecer e trabalhar com ele, agradecer por sua imensa generosidade”.

ANITA AMORIM, TRÁFEGO PUBLICIDADE – “A Tráfego Publicidade, é o representante publicitário a quase 52 anos do jornal a Voz da cidade. Conhecemos o jornal e o João Pançardes na década de 70 e desde então temos acompanhado de perto o crescimento do jornal e sua solidez em sua área de circulação e vivenciamos a importância da participação do jornal no mercado Sul Fluminense.
Vimos de perto todo o empenho do João Pançardes, carinhosamente chamado pelo nosso diretor de “Joãozinho” à frente do jornal A VOZ DA CIDADE, que no próximo mês de outubro completa 52 anos de circulação diária e ininterrupta no interior do estado do Rio de Janeiro. Esse trabalho desenvolvido, que teve início com João Pançardes, jornalista e “reitor”, reitor pelo motivo ao qual defino o jornal A voz da Cidade como uma “faculdade de jornalismo”. Vários jornais passaram a circular na região através de ex-jornalistas que trabalharam e aprenderam a fazer a boa imprensa graças ao João Pançardes.
Dessa forma democrática, João Pançardes abriu grandes oportunidades a outros jornais de circularem junto com A VOZ DA CIDADE na região, e em nenhum momento perdeu sua solidez e sua maneira de se comunicar, com seus textos sérios, dinâmico
e moderno, fazendo crescer cada vez mais a penetração em outras cidades e a aceitação perante a novos leitores.
É com profundo pesar que recebemos a notícia do falecimento do jornalista/amigo João Pançardes. Seu legado de trabalho, certamente, será lembrado ainda por muitas gerações e merece o nosso respeito, apreço e admiração.
Solidarizamo-nos com a família, amigos e colegas de trabalho por esta perda irreparável”.

PREFEITO DE BARRA MANSA, RODRIGO DRABLE –  “Jornalista e empresário, fundou vários jornais e revistas, dentre eles o Jornal A VOZ DA CIDADE, um dos jornais com maior circulação no Estado do Rio. Uma das figuras históricas da cidade, deixa entristecidos seus amigos, sua família, mas a todos deixa a certeza de ter tido uma vida bem vivida! Suas histórias ficarão na memória de todos que tiveram o privilégio do seu convívio. Que seja recebido em festa no céu”.

PREFEITO DE QUATIS, ALUÍSIO D’ELIAS – “Infelizmente perdemos um expoente do jornalismo na região. Um homem empreendedor e a frente do seu tempo. Meus sinceros sentimentos a família e amigos”.

ANTÔNIO FRANCISCO NETO, PREFEITO DE VOLTA REDONDA – “Perdemos um dos baluartes do jornalismo do nosso Estado! João Pançardes tem seu nome eternizado na Comunicação e será sempre lembrado pelo pioneirismo, pela determinação e pelo sucesso nas suas ações. Que Deus abençoe e conforte os familiares”.

CLARO MARIANO, JORNALISTA- João Pançardes foi quem me proporcionou a primeira oportunidade na área de comunicação. Levado pelo amigo Ulisses Moreira do Carmo, o Sfal, fui contratado como fotógrafo para trabalhar no jornal A VOZ DA CIDADE e Integração em janeiro de 1982. Sempre muito carinhoso com os funcionários, tratava todos com igualdade. Tenho a lembrança do convívio e da gentileza do João quando, anos mais tarde, em 1989, eu e o jornalista Aurélio Paiva arrendamos o jornal Opção. Fará muita falta”.

GUSTAVO HENRIQUE, EMPRESÁRIO – “Perde o nosso jornalismo. Pioneiro e visionário, João Pançardes acreditou e apostou no jornalismo local. Desde então, A Voz da Cidade abre portas e ajuda a construir importantes carreiras na imprensa nacional e reporta as mais importantes páginas do contexto cultural, político e socioeconômico de toda a região Sul Fluminense. Nós, jornalistas, lamentamos pela partida do Sr. João, e agradecemos pelo legado”.

CLÁUDIO CASTRO, GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – “Lamento a morte de João Pançardes, fundador do A VOZ DA CIDADE, de Barra Mansa, um dos primeiros diários do nosso estado. A imprensa nacional perde um de seus principais representantes. Em 2020, João entrou para a história, tendo seu nome consagrado entre os 50 mais influentes comunicadores do mundo, ao levar seu jornal à marca de mais de 15 mil edições publicadas ao longo de 50 anos. Meus sentimentos à família e amigos”.

PAULA NAVES, JORNALISTA – “Neste dia, estamos aqui, cumprindo uma missão muito triste: nos despedindo de João Pançardes. Tive a hora de ser seu companheiro e amigo por mais de 50 anos quando fundamos o A VOZ DA CIDADE. Tive a honra de ser o primeiro editorialista do A VOZ DA CIDADE na sua edição nº 1. E, partir daí nossa amizade se consolidou através da nossa família. Além de amigos, erámos vizinhos e nossos filhos cresceram juntos e nossas famílias sempre esteve perto uma da outra.  E, hoje, nesse momento de dor para todos nós, quero externar, a cima de tudo, a minha admiração, ao generoso cidadão que foi João Pançardes. Sem retoques, um amigo”. 

PREFEITO DE ITATIAIA, IRINEU NOGUEIRA – “O jornalista João Batista Pançardes foi um precursor no jornalismo diário de nossa região e sua partida deixa uma lacuna difícil de ser preenchida. Por mais de cinco décadas trabalhou arduamente para levar informação a nossa região, consolidando nesse período o Jornal A VOZ DA CIDADE com uma referência no jornalismo impresso regional. Estou consternado e manifesto, nesta oportunidade, minhas sinceras condolências aos familiares, amigos e colaboradores do A VOZ DA CIDADE”.

VOLTA REDONDA FUTEBOL CLUBE – “A diretoria do Volta Redonda Futebol Clube lamenta profundamente o falecimento de um dos maiores nomes da comunicação do nosso Estado e dono do grande jornal A VOZ DA CIDADE. Com o seu pioneirismo, profissionalismo e talento ímpar, João Pançardes teve um papel fundamental na comunicação não apenas da nossa região, mas, sim de todo o Estado do Rio de Janeiro. A sua contribuição para crescimento do jornalismo local foi imensurável, assim como a importância que teve ao contribuir para que o nome do nosso Voltaço fosse divulgado e conhecido por todos os cantos, ajudando muito no crescimento do clube. Fica aqui o nosso eterno agradecimento. Muita força a todos os familiares e amigos”.

HELDER DANIEL SALOMÃO CERQUEIRA, AMIGO – “João era meu segundo pai. Uma pessoa muito importante para mim, o que tenho devo tudo a ele. Foram 50 anos de amizade”.

JOSÉ GENTIL FILHO, JORNALISTA – “Na minha vida o João representa gratidão. Ele me concedeu a oportunidade de iniciar a carreira jornalística, me convidou a trabalhar quando o jornal tinha nove anos de existência. Comecei a escrever coluna de história. A minha lembrança do querido João Pançardes, resumindo em uma palavra, é gratidão”.

MIGUEL RODRIGUES, JORNALISTA – “Sua qualidade primordial é a simplicidade. Pessoa do bem para todos, que não sabia falar não aos que precisavam, aos que procuravam para trabalho ou na vida particular. Quantas vezes o procurei  com dificuldades e ele me falava: ‘Minha flor, não se preocupe, o que está precisando?’. Me falava que a vida tinha altos e baixos e que eu venceria também. Me falava: ‘Não está vendo eu? Não sou um vencedor, mas sou um mediador para os que querem vencer’. Esse foi meu querido amigo”.

PASTOR JERÔNIMO RUSSI  – “Acompanhei o João Pançardes como pastor há mais de dez anos. O que podemos resumir é que era um homem muito generoso, coração aberto, para ele não havia dificuldade. Ele estava sempre disposto a ajudar. Não vamos esquecer nunca”.

 SANTANA, FOTÓGRAFO  – “Colaborei com A VOZ DA CIDADE desde sua fundação. Depois de um tempo ele me convidou para ser um funcionário. Lá fiquei por 17 anos até me aposentar. Para mim, o Sr. João foi um amigo, irmão. Agora o Luciano disse que sou um dos filhos dele. Não tenho nem palavras para dizer o quanto colaborou comigo e com quantas pessoas. Tirou pessoas da sarjeta para se tornarem funcionários. É só gratidão”.

ANTONIO CARLOS NAVES, JORNALISTA  – “Não perdi um patrão, mas um amigo com quem convivi durante quatro décadas e meia. Tudo começou em 1970, quando em minha residência, durante um churrasco, João reuniu vários amigos, entre eles, o meu irmão Luiz de Paula Naves, Chico Alves e Geraldo Pançardes. Foi o lançamento do projeto da criação do jornal A Voz da Cidade. No início fiquei com a tarefa de cuidar da parte comercial do empreendimento, quando tive o prazer de conhecer de perto os empresários de Barra Mansa e de cidades vizinhas.  Anos depois assumi a chefia de redação do jornal ao lado de Max Teixeira, responsável pela revisão das matérias assinadas pelos repórteres. Ao aposentar em 2015, tive a certeza de que minha missão estava cumprida. João Pançardes nos deixa, mas o seu legado ficará para sempre servindo de exemplo para as futuras gerações que escolheram a difícil missão que o jornalismo impõe. Aos seus familiares o nosso sentimento, principalmente para a senhora Maria Aparecida Pançardes, que sempre esteve ao seu lado”.

PASTOR GERSON COSTA – “Em 1969 criamos uma amizade que perdurou até  agora, mas que cresceu nos últimos seis anos. Como empresário tem uma história muito linda no jornalismo fluminense e me permitiu ser colunista do jornal. Antes dele entubar eu fiz uma espécie de despedida com ele e disse que minha oração era para que Deus restaurasse sua saúde, mas que se Deus se lembrasse dele se ele estaria preparado para entrar na vida eterna. Ele deu um sorriso e disse que estaria preparado. Hoje amanheci como se uma pedra estivesse sobre mim porque um amigo se foi, mas também alegre porque Deus o chamou”.

DIOGO BALIEIRO, PREFEITO DE RESENDE –  “Esta segunda-feira, 12, amanheceu mais triste para toda nossa região Sul Fluminense, com a notícia do falecimento do grande jornalista João Pançardes, um exemplo de ser humano e profissional. A prova dessa bela trajetória foram as mais de 15 mil edições publicadas do seu jornal, A VOZ DA CIDADE. Sr. João foi e sempre será um grande exemplo, não só para os comunicadores da região, mas também para os empresários e toda sociedade. Deixo aqui meus sentimentos a todos os familiares, amigos e funcionários de João, que eternamente deixará muita saudade. Ele será sempre lembrado pela sua história e legado que deixou para comunicação. Que Deus conforte o coração de todos os familiares e amigos”.

ROBERTO CARLOS DE OLIVEIRA, CHEFE DA COMPOSIÇÃO DO A VOZ DA CIDADE – “Falar do Sr. João foge do profissional. O conheço há 36 anos. Ele me conheceu aos 20 anos, órfão de pai e mãe, estava em um momento muito difícil da minha vida e ele me chamou para trabalhar com ele. Ele precisava de um fotógrafo de fotolito e foi atrás de mim em Valença. Depois, o próprio João patrocinou um curso de informática e comecei a trabalhar na diagramação. Pra mim ele é um pai, com P maiúsculo. Me ajudou demais tenho gratidão e um amor por ele enormes. Ele sempre estava presente. O nosso problema era problema dele também”.

REGINALDO ENGENHEIRO PASSOS, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE RESENDE  “Todo o Sul do Estado está enlutado com essa enorme perda. João Pançardes foi um visionário, um empresário de sucesso que implantou em nossa região o primeiro jornal impresso diário, cobrindo todas as cidades. E, acima de tudo, abriu campo de trabalho, lançando e capacitando dezenas de profissionais de Comunicação, que hoje estão espalhados por alguns dos principais veículos de imprensa do país. Aos familiares, ao Luciano, em nome da Câmara Municipal de Resende, fica aqui o meu fraternal abraço e que Deus possa confortar o coração de todos”.

ADEMIR MELO, EX-VEREADOR E EX-DEPUTADO ESTADUAL –  “O senhor João Pançardes foi um homem maravilhoso. Tinha um coração enorme, que sempre cabia mais uma pessoa querida dentro. A generosidade foi uma das características que o tornou admirável, fora todo o profissionalismo para fundar e tocar por décadas o jornal A Voz da Cidade. Foi um dos maiores amigos que a vida me deu. Para mim foi um membro da família. Tenho muito amor e gratidão por tê-lo conhecido e convivido com ele”.

ALEXANDRE SERFIOTIS, PREFEITO DE PORTO REAL  – “Recebi com profundo pesar a notícia do falecimento do jornalista João Pançardes, fundador do Jornal A VOZ DA CIDADE. Conheci o João Pançardes, através da amizade que ele tinha com meu pai, Jorge Serfiotis, e pude acompanhar seu trabalho ao longo dos anos. Tenho certeza que seu legado na imprensa será lembrado por todos. Que Deus conforte os corações de familiares e amigos neste momento de dor. Descanse em paz, meu amigo”.

MARIO ESTEVES, PREFEITO DE BARRA DO PIRAÍ –  “Foi com muito pesar que recebemos a notícia do falecimento do senhor João Pançardes, fundador do Jornal A VOZ DA CIDADE. Um abnegado, João Pançardes foi um defensor da VERDADE e dava voz aos moradores de Barra Mansa, e, depois, da região Sul Fluminense. Um dos principais veículos de comunicação do estado, A Voz cresceu por conta do pensamento pautado na Liberdade de Expressão, e João Pançardes foi um pilar que difundiu tal sentimento, não somente em sua redação, mas também no dia a dia. Nosso desejo é que o caráter, a hombridade, a liberdade e os princípios democráticos e republicanos estejam sempre presentes nos trabalhos do legado deixado pelo pai, homem, avô e, sobretudo, jornalista, João Pançardes. Descanse em paz”.

DEPUTADO ESTADUAL NOEL DE CARVALHO – “Com grande pesar recebi a notícia do falecimento do amigo João Pançardes e deixo meu abraço apertado aos filhos Luciano e Valéria e toda a família. João Pançardes foi um homem que sempre acreditou na comunicação do interior. Sempre investiu e abriu portas para muitos profissionais. Sua singularidade deixará a marca de quem acredita que imprensa do interior pode ser grande e qualificada. O Sul Fluminense que tem a referência do Jornal A VOZ DA CIDADE certamente terá na lembrança esse empresário da comunicação. Meu amigo João, que Deus o receba de braços abertos e obrigado por ter tido a oportunidade de conhecê-lo”.

ROMÉRIO DE ALMEIDA, EX-VEREADOR DE RESENDE –  “Sr. João Pançardes, um grande amigo que cumpriu sua missão dignamente. Meus sentimentos a toda a família”.

 CÂMARA MUNICIPAL DE VOLTA REDONDA – “A Câmara Municipal de Volta Redonda externa seu intenso pesar pelo falecimento do jornalista, João Batista Pançardes, no último dia 11 de setembro, e se solidariza com os familiares, amigos e colaboradores do Jornal A VOZ DA CIDADE. Recebam nossas sinceras homenagens de amizade e gratidão nesse momento de Adeus e luto”.

 GENIVALDO SILVA, PRESIDENTE DO BARRA MANSA FUTEBOL CLUBE – “O Sr, João Pançardes foi uma pessoa muito importante na história do Barra Mansa Futebol Clube, o Jornal A VOZ DA CIDADE sempre esteve presente em momentos marcantes da história do clube, como a conquista da Série B do Campeonato Estadual. Essa é uma grande perda para o jornalismo e para o esporte da cidade”.

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA (UBM) – Manifestamos o nosso pesar pelo falecimento do Jornalista João Batista Pançardes, fundador do Jornal A VOZ DA CIDADE e empresário. Desejamos aos familiares e amigos as mais sinceras condolências pela irreparável perda, rendendo homenagens pela importante contribuição desempenhada para o desenvolvimento do nosso Município”.

FRANCIELE ALEIXO, JORNALISTA – “Seu João, fala mansa, riso fácil, coração enorme. Até pra chamar atenção era com carinho: filhinha presta atenção que não é assim… Sempre rodeado de amigos, gostava de uma festa, de uma comemoração, da mesa farta. Amava a cor rosa e chamava todos de ‘minha flor’ e não pensava duas vezes quando o assunto era ajudar alguém.

Hoje nos despedimos de um grande homem, do mestre da comunicação que desde sempre trabalhou e deu sua vida para que o A VOZ DA CIDADE fosse conhecido, respeitado, consolidado. Suas histórias de vida se misturam. Não se fala de um, sem falar do outro.

O grande orgulho da minha vida foi escrever essa grandiosa história quando o VC completou seu Jubileu de Ouro.

Hoje se eu sou uma profissional renomada e respeitada devo tudo isso ao nosso mestre. Somos uma grande engrenagem e vamos continuar cuidando do seu jornal com o mesmo amor de sempre. Levando a informação verídica, respeitando os fatos e o nosso público. Obrigada por tudo e por tanto”.

SAMUCA SILVA, EX-PREFEITO DE VOLTA REDONDA – “Neste domingo perdemos uma importante pessoa, o jornalista e empresário João Pançardes, fundador do Jornal A VOZ DA CIDADE. Deixo meus sinceros sentimentos para toda a família e espero que Deus conforte o coração de todos. Pessoas especiais não partem para sempre, elas se transformam em lindas memórias em nossos corações. Desejo que a história e o legado de João Pançardes permaneçam presentes nos corações de amigos e familiares. A história do jornalismo e da boa informação no Sul Fluminense está construída com a liderança e trabalho do João. A vontade dele de sempre informar corretamente é uma lição para o jornalismo. Grande perda”.

SIDNEY DINHO, PRESIDENTE DA CÂMARA DE RIO CLARO – “Ao profissional e jornalista, João Pançardes, que conduziu seu trabalho de forma firme e verdadeira, minhas sinceras homenagens a sua memória. Aos familiares, amigos e colaboradores do Jornal A VOZ DA CIDADE recebam meus sinceros sentimentos de pêsames; que Deus possa em sua infinita bondade confortar o coração de todos”.

DELEGADO ANTÔNIO FURTADO – “Uma vida dedicada ao jornalismo! Recebi com muita tristeza a notícia do falecimento do jornalista João Pançardes, criador do Jornal A VOZ DA CIDADE, com sede em Barra Mansa e circulação regional. Meus sinceros sentimentos a todos os familiares e amigos.  Com sua paixão pelo jornalismo, lutou para que a liberdade de expressão fosse enxergada como uma das formas mais genuínas da democracia. Deu oportunidade a muitos jovens jornalistas, compartilhando conhecimento e ajudando a construir futuros. Generoso, sempre foi um professor na arte de comunicar. Tenho especial apreço pelo jornal que ele fundou, bem como por sua maravilhosa equipe, sempre prestativa e eficiente, que fizeram da “Voz” um modelo de imprensa a ser seguido por quem admira jornalismo sério e de qualidade. Gratidão pela parceria de sempre. Descanse em paz, seu João. Nossa tristeza agora é alegria no céu!”.

FÁBIO SOARES, COLUNISTA – “É uma perda muito grande para nossa comunicação na região. Um dos maiores comunicadores e que fez história e deixou sua marca registrada. Sempre muito carinhoso e atencioso com todos! Sou muito grato por ter conhecido esse guerreiro e ele junto do Luciano Pançardes terem me convidado para fazer parte da família do A VOZ DA CIDADE”.

CAROL MACEDO, CHEFE DE REPORTAGEM DO A VOZ DA CIDADE – “Eu nunca nem tentei ir para um jornal grande… por aqui já sou realizada. Costumo dizer que o A VOZ DA CIDADE é outra parte da minha família. Amo demais o que faço e as pessoas que conheci aqui, muitos são amigos para vida toda.
Em 2004 quando me formei Sr. João me deu uma oportunidade. Aqui aprendi a amar jornalismo impresso, a correr atrás do diferencial, a lutar pela sobrevivência enquanto há tantos percalços pelo meio do caminho. Aprendi tantas coisas graças a uma oportunidade dada por ele. Sr. João, sorriso fácil, um abraço apertado, uma fala mansa até mesmo quando era para brigar. Hoje meu coração está triste, mas muito grato. Sr. João, li vários depoimentos hoje, como o senhor é amado. Quero te dizer que o legado que construiu eu lutarei todos os dias para manter. A engrenagem que o senhor nos ensinou, onde a união é o que importa. Estaremos por aqui, batalhando diariamente. E até breve, porque um dia vamos nos encontrar na Glória, creio”.

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