Ceia de Natal movimenta vendas em supermercados, pesquisa indica gasto médio do consumidor em R$ 250

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SUL FLUMINENSE

Além dos presentes de Natal as compras dos produtos que compõem a ceia também movimenta o comércio varejista. Desde o fim de semana os supermercados registram imensa fila de consumidores ansiosos por ofertas e produtos de qualidade. Na tradição da festividade, os itens mais procurados são as carnes como chester, peru, tender, além do peixe bacalhau e frutas como uvas, nozes e avelãs.

Em Barra Mansa, os supermercados funcionam nesta terça-feira entre 8 e 20 horas, mas desde o fim de semana o fluxo é intenso. “A procura é grande sim, mesmo com a chuva o pessoal veio desde cedo, fazendo compras dos produtos para o Natal. As carnes, panetones e bebidas tem boa saída e até esta terça-feira esperamos maior fluxo. É possível, sim, que um produto ou outro entre em promoção surpresa”, argumenta o gerente Flávio Sampaio.

Situação semelhante é registrada em estabelecimentos de todas as cidades da região: clientes tentando garantir as compras de última hora. “Tava faltando levar o peru, uma amiga comprou mais barato aqui e vim pesquisar e to levando um pra casa. As coisas estão muito caras neste ano, mas Natal é uma vez só e vale o esforço. Com tudo que já havia comprado antes, o gasto foi de R$ 345”, comenta a dona de casa Yolanda da Cunha.

GASTO MÉDIO

O valor investido pela consumidora na compra dos produtos da ceia de Natal fica acima da média nacional prevista para a maioria dos consumidores. Segundo a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), as famílias brasileiras devem desembolsar em média, R$ 250 com os preparativos da ceia ou almoço de Natal.

Os dados mostram ainda que quatro em cada dez (42%) entrevistados planejam fazer as comemorações na própria casa, enquanto 20% esperam ir à residência de parentes e 15% à casa dos pais. Para evitar que as despesas sobrecarreguem o orçamento, 30% devem dividir os gastos da festa levando um prato, e outros 29% vão contribuir com um valor específico. “Eu vim comprar as frutas e as bebidas, porque anualmente dividimos os produtos da ceia em sistema de sorteio. Em 2018 comprei as carnes. Acho que os preços são altos, mas não tem como fugir, todo local vende nesta faixa. Pagando assim, dividido em família, a ceia sai mais barata e espero gastar até R$ 200”, justifica a dona de casa Consuelo Avelar.

Na avaliação da economista, Marcela Kawauti, compartilhar as despesas é uma boa estratégia para quem não quer gastar muito, além de ser uma forma democrática de celebrar a data. “Combinar um valor a ser compartilhado por participante ou dividir os pratos da ceia entre os convidados pode evitar que os custos sobrecarreguem o bolso de uma única pessoa”, orienta Marcela.

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