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CEI Vieira da Silva recebe eventos pelo Dia Internacional da Síndrome de Down e  Discriminação Racial

Durante a manhã, o prefeito Luiz Furlani e a vice-prefeita Luciana Alves participaram da campanha que estimula o uso de meias trocadas e coloridas. Já durante a tarde, houve uma formação continuada com foco na Educação para Relações Étnico-Raciais

Por Roze Martins
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BARRA MANSA

Esta sexta-feira, 21 de março, é marcada por ser o dia de duas causas importantes: o Dia Internacional da Síndrome de Down e o Dia Internacional contra a Discriminação Racial. Para destacar a relevância de ambas, o CEI (Centro Educacional Integrado) Saturnina de Carvalho e Vieira da Silva, no Centro, teve atividades alusivas ao longo do dia.

Durante a manhã, o prefeito Luiz Furlani, a vice-prefeita e secretária da Pessoa com Deficiência, Luciana Alves, e a secretária de Educação, Fátima Lima, participaram de uma ação de conscientização sobre o respeito às pessoas que são Síndrome de Down. Eles aderiram à campanha mundial que, durante a data, estimula o uso de meias coloridas e de pares trocados. O objetivo é mostrar que cada meia tem sua particularidade, assim como os seres humanos. As meias contêm ainda o formato de cromossomos, que são as células que definem as características de cada pessoa. O secretário de Planejamento Urbano, Eros dos Santos, também esteve presente.

Luciana Alves destacou o valor de cada pessoa e ressaltou que essa dinâmica de andar com meias trocadas vem para lembrar que cada ser humano possui características próprias. “É uma forma divertida de mostrar que as diferenças são necessárias e cada um tem um jeito de ser, que a gente pode conviver com cada um da maneira que ele é. A meia trocada representa a diferenciação de personalidade, além de ser parecida com os cromossomos”, disse.

O prefeito Furlani enfatizou a importância da campanha e falou da alegria em estar junto das pessoas. “Tenho um orgulho imenso de ser prefeito de Barra Mansa, cidade que tanto amo, de estar presente nos eventos e poder conhecer cada um. Hoje é um dia de conscientização, que a gente valoriza muito. É importante que, ao sermos abordados hoje, a gente explique o porquê de estarmos com essas meias”, disse Furlani.

Presente na escola, a secretária de Educação, Fátima Lima, parabenizou os envolvidos na iniciativa. “Quero deixar meus cumprimentos à nossa vice-prefeita e secretária, Luciana Alves, ao nosso prefeito Furlani e a todos os nossos servidores e alunos do CEI. Estamos passando uma mensagem muito importante de igualdade e respeito”, comunicou.


Luta contra a discriminação racial

Já à tarde, a Secretaria Municipal de Educação (SME), em parceria com a ADR Sul Fluminense, marcou presença em outra ação no Centro Educacional Saturnina de Carvalho e Vieira da Silva. Uma formação continuada sobre Educação para Relações Étnico-Raciais (ERER) foi realizada com representantes das secretarias das escolas municipais para marcar o Dia Internacional contra a Discriminação Racial. A data, que serve para reconhecer a batalha e as conquistas de direitos sociais para todas as raças, foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em memória ao Massacre de Sharpeville, que ocorreu na África, em 1960.

A secretária de Educação, Fátima Lima, falou sobre a importância de lembrar a data e ter atenção com o tema. “Os profissionais das secretarias são os primeiros a realizarem o atendimento da comunidade escolar. Precisamos ressaltar que este momento é de aprendizado, troca e inspiração. O nosso dever é seguir ainda mais comprometidos com a evolução de uma escola e uma sociedade mais justa”, declarou.

A assessora de Escolas Integrais e Vocacionadas do município, Daniele Araújo Balbino, falou sobre como o 21 de março é um convite a todos para refletirem sobre o papel durante a jornada de avanço.

“Como podemos ser agentes de transformação, criando um ambiente onde todos se sintam representados e respeitados? Nossa intenção é que possamos sair daqui ainda mais engajados para a construção de uma escola e de uma sociedade onde a diversidade étnico-racial não seja apenas tolerada, mas celebrada como a riqueza que ela é”, contou Daniele.

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