CDL-VR estima alta de 15% nas vendas com comércio aberto

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VOLTA REDONDA

Os lojistas de Volta Redonda buscam a recuperação se reinventando durante a pandemia do coronavírus e apostam no Dia dos Pais, celebrado dia 9 de agosto, para aumentar as vendas e recuperar parte do prejuízo acumulado com as portas fechadas durante as restrições de atividades do comércio.

Segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-VR), a expectativa é de que o Dia do Pais ajude  o setor a faturar pelo menos 15% a mais do que em meses sem datas comemorativas, caso o comércio continue aberto nas próximas semanas, levando em conta que as metas de flexibilização vêm sendo mantidas conforte o acordo firmado entre a prefeitura e o Ministério Público Estadual.

Caso o Governo Municipal decrete novo fechamento, esse percentual deverá não só cair como provocar uma recessão na economia, de acordo com a CDL-VR, uma vez que depois de quase 80 dias com as portas fechadas durante a pandemia, as lojas ainda não conseguiram se recuperar das perdas provocadas pelo fechamento do comércio durante esse período da quarentena.

O presidente da CDL-VR, Gilson de Castro, lembrou que a previsão para as datas comemorativas para 2020 eram bem melhores antes da pandemia, porque a economia vinha numa crescente, mas com o novo coronavírus, essas perspectivas despencaram, mas com a reabertura do comércio, a confiança do empresário e até dos consumidores melhorou. “Empresa aberta significa emprego e emprego é sinônimo de renda, que é o que move a economia e traz segurança.  E temos percebido que as pessoas voltaram a comprar. As lojas estão funcionando dentro dos protocolos de saúde, higienizando mais vezes ao dia os ambientes, oferecendo o álcool 70% aos clientes e funcionários, cobrando o uso da máscara e mantendo o distanciamento social. Nossa parte vem sendo feita e contamos também com a conscientização dos consumidores”, comentou.

Para Gilson de Castro há uma esperança por parte de todo o setor comercial de que se consiga aproveitar o Dia dos Pais para alavancar as vendas neste início de segundo semestre. “É preciso se
adaptar a este momento, lembrando que as normas de segurança devem ser seguidas rigorosamente,  e ter sempre a opção do delivery e divulgar os produtos nas redes sociais. A CDL está sempre fortalecendo a imagem do comércio também institucionalmente com campanhas e lembrando que é preciso presentear quem se ama”, afirmou.

EMPRESAS FOCADAS

E as empresas não estão só preparadas como já estão trabalhando para atrair os consumidores.  Uma loja de telefonia, por exemplo, explora o Dia dos Pais. “A
expectativa é a melhor possível. Estamos trabalhando forte com o nosso time nas vendas via aplicativo de mensagens, redes sociais e com o telemarketing, devido ao momento que estamos vivendo, evitando, assim inclusive o contato pessoal. Não podemos perder nenhuma oportunidade de vendas devido ao receio dos clientes em vir até a nossa loja, que está totalmente preparada para atender, com total segurança”, disse a gerente Camila Werneck.

Já Erasmo Barud, proprietário de uma loja de calçados ressaltou que a confiança está também no clima da data e no carinho dos filhos que desejam homenagear os pais. “É uma data muito boa e que conseguimos aproveitar bastante. Contamos com essa tradição mesmo neste momento difícil. Está um pouco complicado ainda, porque o pessoal tem receio de sair,  mas essa data vai levantar as vendas. Trabalharemos esperançosos, com a expectativa de boas vendas e conscientes do momento que vivemos”, observa.

A CDL-VR lembra que bares e restaurantes têm permissão de funcionar respeitando o limite de 30% da ocupação e ter mesas posicionadas com pelos menos dois metros de distância entre elas. Os shoppings estão funcionando com horário diferenciado, das 12 às 20 horas e ainda com acesso proibido para menores de cinco anos e os maiores de 60. Na entrada ocorre a aferição de temperatura corporal e é necessária a apresentação de documento de identificação. No comércio de rua as lojas têm horário livre de funcionamento, conforme a Convenção Coletiva de Trabalho e lei municipal vigente.

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