CDL de Volta Redonda adere à campanha de combate a violência doméstica

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VOLTA REDONDA
A Câmara de Dirigentes Lojistas de Volta Redonda (CDL-VR) aderiu à campanha “Sinal Vermelho Contra a Violência Doméstica”, em parceria com a Secretaria Municipal de Políticas Públicas para Mulheres, Idosos Direitos Humanos (SMIDH). Agora, qualquer pessoa, que sofre algum tipo de violência e pedir ajuda na CDL, poderá receber o acolhimento, dentro do que prevê a campanha, que tem como objetivo identificar por meio de “X” feito na mão, vítimas que não podem falar verbalmente no momento sobre o que estão passando.
No caso das vítima, que relatarem algum tipo violência, os funcionários da CDL estão capacitados a ligarem para os órgãos de segurança especializados para buscar ajuda e dar o apoio necessário. Segundo a diretora social da CDL, Maria Auxiliadora de Ávila Marcelino, a Dorinha, o objetivo de se fazer essa parceria, é unir forças no combate à violência doméstica, crescente no país.
PONTO DE APOIO
Lembrou a diretora que a casa recebe dezenas de pessoas todos os dias e a prefeitura viu como um ponto de apoio necessário à campanha. “Nós, também entendemos que a nossa entidade tem seu papel social de ajudar em campanhas de conscientização, como essa, que visa combater a violência”, afirmou Dorinha. A CDL Volta Redonda já está colocando cartaz na sua sede e também enviando por email marketing aos associados e vai fazer uma divulgação do novo serviço em suas redes sociais.
A CDL reforça que os telefones de denúncias são o 180, Central de Atendimento à Mulher, e o 190, da Polícia Militar. “Qualquer pessoa que presenciar, ouvir ou souber de uma vítima de violência, pode fazer a denúncia, que o anonimato é garantido. O importante é ajudar essas vítimas”, acrescentou. A Campanha do Sinal Vermelho foi lançada no ano passado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), com o apoio do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.
COMO VAI FUNCIONAR
O funcionário do estabelecimento deve agir com rapidez, acolhimento e discrição. Se possível, anotar os dados da vítima, como nome completo, endereço, CPF ou registro de identidade e telefone, ligar para o 190 e acionar a Polícia Militar. Se a mulher tiver que deixar o local, repassar os dados para a polícia.
SOBRE A CAMPANHA SINAL VERMLEHO
A campanha Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica, que define o programa como uma das medidas de combate à violência contra a mulher, agora é lei federal, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro em julho deste ano.
A letra X escrita na mão da mulher, de preferência na cor vermelha, funciona como um sinal de denúncia de forma silenciosa e discreta de situação de violência. A ideia é de quem perceber esse sinal na mão de uma mulher que procure a polícia para identificar o agressor.
Com a sanção da Lei, os Poderes Executivo e Judiciário, o Ministério Público, a Defensoria Pública e os órgãos de segurança pública poderão fazer parceria com estabelecimentos comerciais privados para a promoção e realização do programa “Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica” para ajudar a mulher vítima de violência. A medida já conta com o apoio de mais de 10 mil farmácias pelo país e recentemente recebeu a adesão formal do Banco do Brasil.
A nova legislação também altera a modalidade da pena da lesão corporal simples cometida contra a mulher por razões da condição do sexo feminino e cria o tipo penal de violência psicológica contra a mulher.

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