CCS e autoridades policiais discutem segurança e cobram mais participação da população porto-realense

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Terça-feira, dia 20, o Conselho Comunitário de Segurança Pública de Porto Real realizou uma reunião ordinária, no Horto Municipal, com a participação de dezenas de moradores e autoridades policiais para discutir sobre a segurança do município. O encontro acontece uma vez no mês, sempre com a participação de representantes da Polícia Civil e Polícia Militar, servindo como um instrumento de participação popular, onde os munícipes podem opinar, reivindicar, reclamar e sugerir demandas de ordem de segurança pública.

De acordo com o Inspetor-chefe do Grupo de Investigação Complementar (GIC) da 100ª Delegacia de PolíciaVlamir Gomes dos Santos, ele continua auxiliando a Polícia Militar no patrulhamento ostensivo por toda a cidade e disse, também, que tão atitude acabou com uma parte do tráfico do Parque Mariana. Ele criticou a participação dos membros (população) no grupo do CCS (por meio do WhatsApp), dizendo que não está satisfeito com a atuação dos mesmos, pois não vê a participação deles no combate da criminalidade, através de denúncias.

Vlamir disse que continua apreendendo os veículos em estado irregular e garantiu que não aceitará pedidos de quaisquer autoridades que queiram beneficiar criminosos. Falou também sobre a conivência dos cidadãos com os criminosos, o que torna mais difícil seu trabalho.

O tenente Rafael comentou na ocasião a precariedade das viaturas da PM. Ele explicou que atualmente eles estão com somente com uma viatura rodando, sendo que outras três estão paradas, precisando de reparos. Ele expressou que se sente muito mal por não poder responder de forma eficaz quando solicitado, mas garantiu que está à disposição da população. Após o relato do policial, membros da reunião se ofereceram para ajudar no reparo nas viaturas.

Na ocasião, o secretário de Educação, Cultura e Turismo, Robson Paulino da Silva, falou sobre as providências que têm sido tomadas na sua pasta com respeito à segurança de seus alunos e da parceria desenvolvida com as policias Civil e Militar. Ele também falou sobre transporte escolar, sobre comportamento dos alunos e a importância dos pais na educação, além de questões ligadas sobre a esperada inauguração da Creche do Jardim das Acácias.

O A VOZ DA CIDADE conversou ontem com Diretor Social e Assuntos Comunitários do CCS, Miguel Almeida, que explicou que o conselho foi homologado no dia 30 de novembro de 2017. “Éramos um conselho de Quatis e Porto Real, mas conseguimos separar as cidades, pois as realidades de segurança são diferentes”, disse, lembrando que o CCS não tem sede, ele se reúne ordinariamente toda terceira terça-feira do mês nas comunidades, ou na Câmara Municipal, ou no Horto Municipal. “O conselho não é deliberativo, não tem poder. Isso emana do povo, das comunidades. Somos um elo da sociedade com os órgãos do município, como a Prefeitura, Câmara, com as policiais Militar e Civil”, explicou Miguel, acrescentando que acredita que com paciência e sabedoria, ainda é possível conscientizar a população que quando o assunto é segurança, todos são responsáveis. “Não devemos apenas esperar soluções das autoridades constituídas. Devemos sim, cobrar para que eles façam aquilo para o qual estão sendo pagos. Acredito no poder da união entre a sociedade organizada e os poderes constituídos, em parcerias e também gostaria de lembrar que o poder é público. Isto é: O poder emana do povo”, concluiu Miguel Almeida.

Fazem parte do CCS, Marcelo Costa, presidente; vice-presidente, Marusa  dos Santos Abreu; Primeira secretária, Mariana Gonçalves; segunda secretária, Ana Paula, além do Diretor Social e Assuntos Comunitários, Miguel Almeida.

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