BRASÍLIA
Por 39 votos a 25, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou na tarde desta quarta-feira, dia 10, a manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). A medida ainda precisa passar por votação no plenário.
O colegiado aprovou o parecer do deputado Darci de Matos (PSD-SC).
Mais cedo, o Conselho de Ética da Casa instaurou processo que poderá levar à cassação do mandato de Chiquinho Brazão. O pedido para abertura do processo disciplinar foi feito pelo PSOL.
O parlamentar é acusado de ser um dos mandantes da morte da vereadora da cidade do Rio de Janeiro, Marielle Franco, em março de 2018. Na ocasião, a parlamentar e o motorista Anderson Gomes foram executados. Brazão está preso desde 24 de março.
Após a prisão de Brazão, ocorrida em 24 de março, a executiva nacional do partido União Brasil aprovou, por unanimidade, a expulsão do deputado federal da sigla. (*Com informações da Agência Brasil).