RIO DE JANEIRO
Nesta terça-feira, dia 4, Fernando Diniz foi definido como o novo treinador interino da Seleção Brasileira, enquanto a CBF aguarda a possível contratação de Carlo Ancelotti para assumir o ciclo até a Copa do Mundo de 2026. O contrato de Diniz terá duração de seis meses ou um ano, dependendo da disponibilidade de Ancelotti em deixar o Real Madrid.
Nas negociações, ficou acordado que Diniz conciliará suas responsabilidades no Fluminense e se apresentará nas datas FIFA para comandar a seleção. A CBF entrou em contato com o clube para discutir sua liberação, e chegaram a um acordo que envolve o pagamento de multa. Essa medida garante que o Fluminense não seja prejudicado em momentos cruciais da temporada, como os jogos decisivos da Libertadores.
Ainda não está definido se Fernando Diniz continuará na comissão técnica da seleção após a chegada de Carlo Ancelotti. Seu primeiro desafio será na abertura das eliminatórias em setembro, quando o Brasil enfrentará a Bolívia em casa e visitará o Peru em Lima.
Ao longo de 2023, Diniz terá mais quatro partidas nas eliminatórias, contra Venezuela (em casa), Uruguai (fora), Argentina (em casa) e Colômbia (fora). Caso Ancelotti não deixe o Real Madrid em janeiro, Diniz seguirá como treinador da seleção durante a data Fifa de março de 2024, que inclui dois amistosos, incluindo um contra a Espanha em Madri.
A CBF agora trabalha para concretizar o acordo com Carlo Ancelotti, abordando questões como salário, composição da comissão técnica, logística e local de residência para o italiano.