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Carreta leva atendimento gratuito contra doenças de pele

Por Carol Macedo
a voz da cidade
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ESTADO/SUL FLUMINENSE

A Carreta da Saúde inicia nesta segunda-feira (5), em Irajá, zona norte do Rio de Janeiro, atendimento gratuito para combate à hanseníase e outras doenças da pele da atenção básica de saúde, como câncer, por exemplo. Parte do Projeto Roda-Hans, parceria da empresa Novartis com o Ministério da Saúde e com a Associação Alemã de Assistência aos Hansenianos (DAHW), a carreta vai percorrer 20 municípios fluminenses. Entre eles, Nova Iguaçu, Belford Roxo, Magé, Mesquita, São Gonçalo, Rio Bonito, Vassouras, Resende, Volta Redonda, Angra dos Reis.

Maria Kátia Gomes, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro e coordenadora do Departamento de Hanseníase da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), disse que a Carreta da Saúde faz parte de uma política de apoio aos postos de saúde das cidades por onde passa. A médica destacou que os postos de saúde constituem a atenção primária do Sistema Único de Saúde (SUS). “São dermatologistas que estão escalados pela SBD, especialistas em hanseníase, para capacitar os médicos dos postos de saúde a identificar a hanseníase no contexto das doenças dermatológicas que são comuns na atenção primária”, explicou.

A professora doutora citou, entre essas doenças, os chamados “panos brancos”, as micoses, furúnculos, as dermatites seborreicas ou caspas, micoses profundas. Caberá ao dermatologista capacitar o médico clínico da atenção básica, ou médico de família, a reconhecer e tratar as doenças de pele que são comuns na atenção básica, entre as quais o câncer de pele. “E reconhecer e tratar o mais precoce possível a hanseníase, que é uma doença que incapacita, causada por uma microbactéria que passa de uma pessoa doente que nunca tratou para uma pessoa sadia”.


Contaminação 

De acordo com a especialista, não há vetores animais. A doença é passada sempre de um humano doente para outro sadio. A pessoa infectada pode passar milhares de bacilos para o ar por meio da fala e quando outra pessoa que está com ela no ambiente respira, recebe o bacilo. De cada 100 pessoas que respiram esse ar contaminado, cerca de dez adoecem. Maria Kátia destacou que quanto mais precoce for o diagnóstico na primeira fase, em que aparece uma mancha mais clara que a cor da pele, com menos quantidade de pelos, mais fácil é o tratamento, que dura seis meses.

Ao contrário, quanto mais o médico da atenção primária demora em conseguir reconhecer essa doença, mais o paciente tem chance de evoluir a hanseníase e apresentar garras nos dedos das mãos e dos pés, abrir feridas nas plantas dos pés, andar mancando, não conseguir segurar um copo. “Essa é a magnitude da hanseníase. Quando ela não é diagnosticada precocemente, o paciente apresenta incapacidades físicas que podem tornar a mão, o pé ou o olho não funcionais”.

Maria Kátia observou que a hanseníase depende muito da forma de moradia. Quanto mais aglomerada a população mora, quanto mais as pessoas ficam juntas em ambientes fechados, maior a chance de se contaminarem. “Cada ser humano nasce geneticamente definido se vai ser suscetível a adoecer ou não. A população mais suscetível é a que mora na casa de alguém que está doente”, reiterou. (Agência Brasil)

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