Candidíase mamária: sintomas, como é transmitida e tratamentos

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NACIONAL

Candidíase mamária é um tipo de infecção fúngica bastante comum. É uma infecção causada pelo aumento demasiado da quantidade do fungo Candida albicans, que normalmente existe no organismo e não oferece grandes riscos à saúde. Sua forma mais comum é a genital, que acomete mulheres com frequência, embora também possa afetar homens.

O fungo geralmente está presente na cavidade oral, no trato gastrointestinal e na flora da região íntima do ser humano. Já na candidíase mamária, a infecção é transmitida durante a amamentação do bebê para a lactante.

Como a imunidade do bebê ainda está em formação e acaba por ficar fraca frequentemente, a proliferação do fungo cursa com facilidade.

Em alguns casos, o bebê pode manifestar a candidíase na boca, chamada popularmente de sapinho, com lesões brancas na cavidade oral, mas em outras não há sintoma algum. Por isso, a mulher que amamenta pode ser infectada pelo fungo sem nem ao menos perceber.

Sintomas de candidíase mamária

A infecção pode apresentar os seguintes sintomas nas mamas: Dor, vermelhidão, ferida de difícil cicatrização, mamilo esbranquiçado, ardor, sensação de picada de agulha.

Ao perceber os sintomas, procure um ginecologista para que uma análise completa seja feita e o tratamento correto ministrado. Procure também um pediatra, pois quadros de candidíase mamária devem englobar tratamentos aos bebês, evitando assim o quadro de candidíase oral, muito comum nesta fase.

Diagnóstico

A hipótese de candidíase mamária é confirmada a partir da associação dos sinais na mama aos sintomas relatados pela paciente.

Além disso, é possível analisar se há presença do fungo no leite materno, confirmando o diagnóstico.

Tratamento

A infecção tem cura e o tratamento é bastante simples. Consiste no uso de antifúngicos, em pomada ou comprimido, prescritos pelo médico especializado.

Durante o tratamento, não é preciso interromper a amamentação, contudo, é preciso cuidar-se para evitar novas contaminações.

Prevenção

Apesar de ser uma infecção desenvolvida com bastante facilidade, alguns hábitos diários e simples podem evitá-la: Não utilizar bicos artificiais para amamentar, pois eles facilitam a proliferação de fungos, manter as mamas sempre limpas e secas, lavar as mãos com frequência, manter as mamas arejadas, usar sutiã de algodão.

 

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