Candidato a presidência da CNC vê elo entre lava jato e recessão

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ESTADO/SUL FLUMINENSE

Desde janeiro, o nome de José Roberto Tadros, é apontado com futuro presidente da Confederação Nacional do Comércio (CNC). Atual presidente da Fecomércio Amazonas, a entidade responde por cerca de 1/4 do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e geram aproximadamente 25,5 milhões de empregos diretos e formais. Sendo representante máxima dos cerca de cinco milhões de empresas do comércio de bens da região.

Em recente entrevista, ele diz que a recessão brasileira foi bem mais profunda do que se imaginava e que a recuperação da economia está frustrando as projeções. “Estamos aí diante de um quadro eleitoral ainda com forte indefinição, mas tenho absoluta fé na capacidade do povo brasileiro buscar soluções democráticas na escolha de seu novo mandatário – e também de um Congresso renovado”, disse ele.

Sobre a polêmica Lava Jato, José Roberto diz,  que a operação não é a única responsável pela crise econômica brasileira. “Multas vultosas impostas pelos acordos de leniência, dívidas bastante elevadas e o repentino encolhimento das carteiras de projetos colocaram empresas de setores como construção civil e óleo e gás em uma situação delicada”, enumerou.

O presidente do Fecomércio Amazonas, ainda criticou a classe política brasileira. “A crise que estamos vivendo é efeito de má gestão e do mau hábito do político e achar que os recursos públicos que lhe pertencem e que podem manipular tudo o que bem entendem”.

Tadros tem o apoio declarado de 22 das 28 federações votantes no colégio eleitoral dos comerciários. A eleição está marcada para setembro.

 

 

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