Campanha leva voluntários ao Inca para ajudar menino de Volta Redonda que sofre com doença rara

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VOLTA REDONDA
Para ajudar o menino Rafael Morais Dias, de oito meses, que sofre de uma rara doença e precisa de um transplante de medula óssea, uma van saindo de Volta Redonda está levando ao Instituto Nacional do Câncer (Inca) pessoas interessadas em ajudar. É feito um cadastro, com a coleta de sangue. Todas as doações de sangue vão para um banco nacional de doadores, o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome). A partir daí, há o cruzamento de dados para saber se existe a compatibilidade. O transporte é gratuito e foi cedido pelo tenente-coronel Leonardo da Silva Loyola, comandante do 22º Grupamento de Bombeiro Militar (Volta Redonda).

A van sai todas as quintas-feiras, do quartel dos bombeiros no bairro Aterrado, às 9 horas, levando e trazendo de volta os voluntários. O número de vagas é limitado a 14 pessoas, mas é preciso agendar previamente através do telefone: (24) 9-9901-7563 (falar com Larissa Dias – mãe de Rafael).

A família de Rafael tem contado com a ajuda de algumas pessoas, entre elas empresários da região e do vereador Sidney Dinho (PEN), de Volta Redonda. No início do ano, o parlamentar fez um pedido ao Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Sul Fluminense (Sindpass), que disponibilizou alguns ônibus que levaram voluntários ao Inca. Larissa contou que mais de 200 pessoas já se cadastraram como doadores de medula óssea, na tentativa de ajudar o filho Rafael.

“Nos ônibus e van já foram mais de 200 pessoas. Também sempre incentivo às pessoas a aproveitarem e doarem sangue também lá no Inca, a maioria doa. No início tínhamos uma grande procura, agora a van tem saído vazia em comparação com o começo da campanha. Mas eu recebo fotos de pessoas que estão indo doar com seus próprios carros, moradores do Rio, de outras cidades e até de outros países”, disse Larissa, revelando que a família foi informada de que não há doadores compatíveis com Rafael nem mesmo em bancos de medula internacionais.

A DOENÇA
Rafael trava desde o nascimento uma luta contra a síndrome de Wiskott-Aldrich, uma doença rara de imunodeficiência e de origem genética que provoca sangramentos e uma maior sensibilidade a infecções bacterianas e virais. A única cura é a realização de um transplante de medula óssea, mas a chance de encontrar um doador 100% é de uma a cada 100 mil pessoas. Para aumentar as chances de cura, a família tem realizado campanhas para mobilizar voluntários.

SERVIÇO
O Inca fica na Praça da Cruz Vermelha, no Centro do Rio. A doação de medula óssea pode ser feita de segunda a sexta-feira, das 7 às 14h30min. Aos sábados também é possível fazer a doação, das 8 ao meio-dia, mas somente para aqueles que também forem doar sangue. Outras informações podem ser obtidas através da rede social, pelo endereço: www.facebook.com/DoeMedulaProRafa.

 

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