Campanha Janeiro Branco orienta sobre a saúde mental em Resende

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RESENDE

O mês de janeiro é dedicado aos cuidados com a saúde mental sendo a cor e o mês escolhidos porque é geralmente no início do ano o período que a sociedade está propensa a planejar o futuro. Na campanha do Janeiro Branco a Secretaria Municipal de Saúde desenvolve cartazes, informativos, vídeos, rodas de conversas e eventos voltados para a reflexão e conscientização da importância do cuidado com a saúde mental.

O atendimento no município ocorre nas unidades da Rede de Atenção Psicossocial que inclui: Centro de Atenção Psicossocial II (CAPS Casa Aberta), Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Droga (CAPSad), Centro de atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPSi), Residência Terapêutica e Leitos de Saúde Mental. “Nos CAPs possuem profissionais que acolhem, avaliam e dão o devido direcionamento, ficando no serviço para tratamento as demandas mais graves de saúde mental e em casos mais leves, sofrimentos de menor impacto são encaminhados e tratados na Atenção Básica”, informa Ana Cláudia Fagundes Almeida, psicóloga do CAPSi.

Os sintomas que indicam alterações na saúde mental são variáveis para cada pessoa, segundo Ana Cláudia Almeida. “Os sintomas são diversos e variam de indivíduo para indivíduo, mas dentre eles podemos destacar alguns que acendem um “sinal de alerta” como: perda de interesse por atividades que costumavam ser prazerosas, isolamento social, alterações no apetite e sono, agitação, pensamentos acelerados, tristeza sem motivo aparente”, frisa.

Nos dias atuais, a principal causa de prejuízo à saúde mental de um indivíduo é a ansiedade e depressão, de acordo com a especialista. “Segundo a Organização Mundial de Saúde o Brasil é considerado o país mais ansioso do mundo e o quinto mais depressivo. Tais informações escancaram algumas condições que adoecem a população como desigualdades sociais, violência, crise financeira, além de uma rotina acelerada e estressante”, explica a psicóloga Ana Cláudia Almeida.

TECNOLOGIA

O mundo moderno é dotado de tecnologia e alta necessidade de respostas e monitoramento dos fatos, sobretudo no cenário do emprego. Para amenizar a mente na era da internet, dos aplicativos de smartphones e a interação global a dica é filtrar o excesso de informações. “A tecnologia e a internet fazem parte da vida no mundo moderno, diante disto devemos buscar formas de usar tais ferramentas de maneiras mais saudáveis, filtrando o excesso de informações que recebemos, limitando o tempo de uso e buscando momentos agradáveis e de lazer para além do mundo digital”, argumenta a psicóloga.

Num cenário mundial onde a sociedade sofre pelo excesso de positividade e a exigência de desempenho, a orientação é ter autoconhecimento. “Uma das estratégias para lidar com tudo isso é o autoconhecimento e autorregulação, perceber os limites físicos e mentais, saber dar uma pausa. Além de um olhar mais crítico para essas ideias de que todas as metas são alcançáveis e de ser produtivo a qualquer custo”, finaliza Ana Cláudia Almeida.

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