Câmeras da Secretaria de Meio Ambiente flagram onça-parda no Parque Natural de Volta Redonda

Equipamentos do tipo Trap funcionam como armadilhas fotográficas e fazem parte de investimento nas áreas de preservação do município

Por Carol Macedo
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VOLTA REDONDA

Um Puma concolor, espécie mais conhecida como onça-parda, teve sua imagem capturada nesta semana por uma das novas câmeras Trap da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA) de Volta Redonda. O flagrante aconteceu no Parque Natural Volta Redonda, com acesso pela Rodovia dos Metalúrgicos e Estrada da Serrinha.

O secretário municipal de Meio Ambiente, Jorginho Fuede, explica que essas câmeras funcionam como armadilhas fotográficas, capturando fotos ou vídeos da fauna em seu habitat natural, sem a presença de humanos. “Essas câmeras estão instaladas em áreas de conservação e imagens como essa mostram o quanto o trabalho de cuidado e de preservação desses locais está funcionando, com a identificação desse animal”, explica o secretário, acrescentando que as áreas de conservação também receberam placas de identificação e educativas, além de mapas topográficos.

As pegadas da onça-parda também foram registradas por equipe da Secretaria Municipal de Obras (SMO), quando os profissionais estiveram no Parque Natural. Segundo maior felino do Brasil, a onça-parda ocorre em uma ampla variedade de hábitats, desde florestas até formações de savanas e aparece, eventualmente, em ambientes alterados como plantações e pastagens, estando presente em todos os biomas brasileiros.

O biólogo Jadiel Teixeira, que também é diretor do Zoo-VR (Parque Zoológico Municipal de Volta Redonda), explica que a onça-parda raramente vai ao encontro de pessoas e orienta que, ao avistar uma onça, o correto é manter distância e permitir que o animal siga seu caminho, o que provavelmente ocorrerá de forma natural se não houver a interferência humana. “Ela tem comportamento solitário, exceto no período reprodutivo. Evite também fotografar ou filmar, entrar em área de mata, principalmente à noite; movimentos bruscos e barulhos altos, que podem assustar o animal e gerar reação defensiva. Nunca tente alimentá-la, nem a deixar encurralada. E é importante comunicar o avistamento às autoridades locais”, explica o biólogo.

Para o secretário de Meio Ambiente, Jorginho Fuede, é importante reforçar cada vez mais esse trabalho de preservação da fauna e da flora na região. “O trabalho é contínuo e estamos sempre buscando implementar mais ações para melhorar ainda mais o nível de preservação. O equilíbrio é fundamental para termos um meio ambiente protegido e, consequentemente, uma melhor qualidade de vida da população.”

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