Câmara receberá projeto de lei para criação do VR Parking

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O município pode ter alterada a forma de cobrança nos estacionamentos públicos. A Empresa de Processamento de Dados (EPD) enviará ainda neste mês à Câmara de Vereadores um projeto de lei para a criação e a regulamentação do VR Parking. Se colocado em prática, o novo sistema substituirá os parquímetros físicos e a impressão do tíquete por um aplicativo digital nas cobranças das vagas nos estacionamentos dos principais pontos comerciais. Seguirá os mesmos moldes do Zona Azul aplicado na cidade de São Paulo.

“O estacionamento rotativo precisa evoluir. Hoje, privilegia quem deixa o carro por muito tempo. Vai contra a mobilidade e contra a modernidade. Além disto, estamos atuando na questão dos flanelinhas. Está na hora de acabar com as moedinhas”, disse o prefeito Samuca Silva.

O presidente da EPD, Matheus Moreira Cruz explicou como será a alteração. Segundo ele, os motoristas vão adquirir os tíquetes através de um aplicativo. “É mais seguro e eficiente. Hoje, a manutenção dos atuais parquímetros é muito elevada. Temos os custos de recolher as moedas diariamente, de reposição de peças e impressão dos tickets”, contou o responsável pela autarquia. De acordo com ele, a intenção da EPD é realizar uma concessão para o serviço, com a fiscalização da prefeitura. Completou dizendo que existem estudos técnicos que demonstram a viabilidade do projeto.

OBSOLETOS

O presidente da EPD lembrou que os atuais equipamentos do rotativo estão obsoletos e foram fabricados há mais de 20 anos. Segundo ele, dos atuais 56, 46 estão funcionando.

Eles são divididos entre os bairros: Vila Santa Cecília (22 parquímetros), Aterrado (21), Avenida Amaral Peixoto (11), além da  Rodoviária Francisco Torres (dois). “São equipamentos franceses, que já saíram de linha pelo fabricante; no Brasil, existe apenas uma empresa habilitada para dar manutenção e suporte. Temos uma grande dificuldade para a reposição das peças”, esclareceu.

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