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Brasil, Portugal e Moçambique discursam esta terça-feira na 78ª Assembleia Geral

Por Franciele Aleixo
a voz da cidade
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NOVA IORQUE

Começam nesta terça-feira, dia 19, os debates de alto nível da 78ª Assembleia Geral das Nações Unidas. Este ano marca o primeiro encontro totalmente presencial de líderes mundiais na sede da organização após a pandemia.

O presidente da Assembleia Geral, Dennis Francis, indicou o tema “Reconstruindo a esperança e revigorando solidariedade: Acelerar a ação na Agenda 2030 e seus Objetivos de Desenvolvimento Global através da paz, prosperidade progresso e sustentabilidade” para a reunião.

Falando à ONU News, em Nova Iorque, a porta-voz do presidente da Assembleia Geral, Monica Grayley, enfatizou a expectativa em relação ao encontro.

“Que essa seja uma Assembleia bastante produtiva, que leve em conta o tema da agenda dele para esse ano, para essa 78ª sessão da Assembleia Geral, que tem quatro palavras que ele chama palavras de alerta que são paz, prosperidade, progresso e sustentabilidade para todos. A lista de oradores indica 196 oradores. A maioria, como nós sabemos, chefes de Estado e de governo, mas também ministros de Estado e chefes delegação que deverão falar entre sábado e segunda-feira 26 de setembro, que é o último dia do debate geral.”

Nas discussões agendadas para a Assembleia Geral dominarão temas como alterações climáticas, alívio da dívida soberana e formas de auxílio aos países para o alcance das metas globais. Questões como desastres relacionadas ao clima e conflitos, incluindo o da Ucrânia, também estarão no debate da comunidade internacional.

“Essa é a primeira vez depois da pandemia que a comunidade internacional volta em peso às Nações Unidas. Espera-se mais ou menos uma média de 20 mil pessoas aqui na sede. Segundo os organizadores do evento, existem 3 mil crachás que foram emitidos para jornalistas, correspondentes e toda a comunidade da mídia e da imprensa internacional. Então, a expectativa é muito positiva. Mais do que nunca, o presidente disse que esse momento em que nós devemos resgatar os ODS. Temos mais sete anos e agora é hora de continuarmos com o trabalho para que possamos alcançar aquilo que foi prometido em 2015 em nome das Nações Unidas”.


Para este ano, a organização enfatiza as necessidades das nações do Sul Global, um grupo informal de países em desenvolvimento e subdesenvolvidos.

Enormes desafios

Entre os países de língua portuguesa, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva será o primeiro estadista a discursar no evento, e será imediatamente seguido pelo presidente norte-americano, Joe Biden. No dia da abertura seguem-se Portugal e Moçambique.

Na manhã de quarta-feira será a vez da Angola e depois, no dia seguinte, Timor-Leste e Guiné-Bissau. Na sexta-feira, nenhum país lusófono sobe à tribuna, e no sábado discursará Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.

Falando sobre a sessão deste ano, o secretário-geral da ONU descreveu um momento atual marcado pela humanidade enfrentando enormes desafios, desde o agravamento da emergência climática à escalada de conflitos.

António Guterres mencionou ainda as questões da crise global, do custo de vida, do aumento das desigualdades e das agitações no campo tecnológico. Para ele, a busca de saídas para estes temas motiva as pessoas a procurar seus líderes.

* Luciano R. Pançardes – Editor-chefe

 

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