Botijão do gás de cozinha sofre reajuste de 1% para distribuidoras

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SUL FLUMINENSE

O consumidor está receoso com o possível aumento de gastos do orçamento familiar. Entrou em vigor nesta terça-feira, dia 5, o novo reajuste de preço do Gás Liquefeito de Petróleo de uso residencial (GLP-P13), conhecido popularmente como gás de cozinha 13 kg. A Petrobrás realizou o reajuste trimestral elevando o preço médio do produto para R$ 25,33, o que representa alta de 1% perante o último reajuste realizado em novembro de 2018.

A justificativa da estatal para o reajuste é a desvalorização do real frente ao dólar. O reajuste seria uma forma de amenizar os impactos derivados da transferência da “volatilidade externa para os preços domésticos”.  Segundo o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), o reajuste oscilará entre 0,5% e 1,4% para suas empresas associadas. A partir das distribuidoras os botijões chegam até as revendas e por consequência aos consumidores, sendo utilizados principalmente na cozinha, seja em residências ou estabelecimentos comerciais. As alterações geram ao consumidor o receio que ocorra aumento nas revendas.

 

O preço médio do botijão de gás parte de R$ 62 nas cidades da região, segundo dados da ANP

Segundo o revendedor Paulo Roberto Campos, a mudança de preço pode acontecer gradativamente. “É uma medida esperada, pois os reajustes ocorrem a cada três meses, ao menos subiu 1% praticamente perante o valor já reajustado em 2018. Atualmente, mantemos o preço do botijão de 13 quilos em R$ 78, retirando no depósito e R$ 85 na entrega. Mas, esse valor pode subir sim, depende dos gastos a suprir”, comenta.

Por sua vez, o consumidor mostra indignação. A dona de casa Tereza Pereira, criticou o reajuste com base nas variações do câmbio internacional. “Esse papo de dólar isso, dólar aquilo, sempre gera aumento. O gás é caro e pagando quase R$ 80 por botijão é um absurdo. Utilizo dois botijões ao mês e do jeito que está indo, vai ter que utilizar fogão a lenha”, comenta.

A entrega dos botijões de gás de 13 Kg movimenta as atividades em revendas da região

PREÇO MENSAL

A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) orienta os consumidores através de pesquisas sazonais. O levantamento  mensal realizado pelo órgão demonstra baixa tímida de preços praticados do GLP em sete municípios da região: Angra dos Reis, Barra do Piraí, Barra Mansa, Resende, Três Rios, Valença e Volta Redonda.

Em Barra Mansa, o botijão fechou janeiro comercializado ao valor médio de R$ 72,05, ficando -0,06% perante dezembro (R$ 72,09). Em Volta Redonda, o botijão era vendido em janeiro por R$ 72,03 (queda de -0,11% perante dezembro) e em Resende o valor médio foi de R$ 76,9 (-1,67%).

 

 

 

 

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