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Boletim Rio Exporta Firjan Regionais 2020 indica crescimento de 1%

Por Idel Pinheiro
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ESTADO

O boletim Rio Exporta – edição Regionais 2020 da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) destaca que, sem considerar a capital, a corrente de comércio fluminense somou US$ 31,4 bilhões, avanço de 1% frente a 2019. Foram US$ 15,3 bilhões em exportações (− 21%) e US$ 16 bilhões em importações (+37%).

As áreas do estado que tiveram superávit foram Caxias e Região (US$ 7 bilhões), Nova Iguaçu e Região (US$ 1,8 bilhão) e Serrana (US$ 700 milhões).  “As diversas regiões fluminenses passaram um ano muito desafiador. Ainda assim, o estado do Rio se manteve como o segundo do país em fluxo de comércio internacional. Algumas regiões atingiram, inclusive, um superávit em suas operações de comércio exterior, o que é um feito para um ano de pandemia. Ou seja, a crise não atingiu todos os setores e regiões da mesma forma e com a mesma intensidade”, analisa Giorgio Luigi Rossi, coordenador da Firjan Internacional.

 A partir de agora, as informações já podem ser acessadas na plataforma Business Intelligence (BI), dashboard dinâmico que permite ao usuário conhecer o desempenho de comércio exterior do estado por região. A ferramenta, de fácil manuseio, traz gráficos e tabelas, nos quais é possível acessar a pauta de cada região e descobrir sua vocação setorial e performance nas exportações e importações do ano passado.


Mesmo em regiões que tiveram déficit comercial, há exemplos de empresas que encontraram na exportação um alívio para enfrentar o pior momento da crise do mercado interno. É o caso do frigorífico Frinense Alimentos, de Itaperuna, Noroeste do estado, que embarcou 40 toneladas de carne para Angola em 2020. “A exportação ficou muito atrativa, mas esbarrou na aquisição da matéria-prima. Nós pagávamos R$ 150 pela arroba do boi em dezembro de 2019, valor que subiu para R$ 290. Com isso, revimos nossos gastos, mudamos fornecedores de insumos e ajustamos os custos em cerca de 20% a 25%”, revela Tayrone Alves, gerente de Recursos Humanos do Frinense, que neste ano de 2021 já exportou mais 25 toneladas para o país africano.

 SUL FLUMINENSE 

A Região Sul Fluminense viveu queda acentuada nas vendas externas do setor automotivo, tendo em vista a vocação claramente exportadora do parque industrial da região para o Mercosul. Além disso, o principal parceiro comercial do bloco é a Argentina, que já vinha em um ciclo econômico negativo, agravado pela pandemia.  

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