Bengala inteligente personalizada para deficiente visual é desenvolvida por estudantes de Volta Redonda

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VOLTA REDONDA
O prefeito de Volta Redonda, Antonio Francisco Neto, conheceu o projeto “Bengala Inteligente”, desenvolvido por sete alunos do último ano do Ensino Fundamental do Colégio João XXIII, unidade da Fundação Educacional de Volta Redonda (Fevre), no Retiro. Sete estudantes de Robótica, sob orientação do professor Frederico Pitasse, compõem o grupo responsável pelo desenvolvimento do protótipo que foi apresentado na tarde dessa quarta-feira, dia 26, ao prefeito.
A estudante do Instituto Estadual Professor Manuel Marinho, Taís Vitória Silva de Paula, de 17 anos, que é deficiente visual e ajudou os estudantes a aprimorar o equipamento, participou da demonstração no gabinete do prefeito. Ela estava acompanhada pela mãe Andreia Silva e Costa e mostrou como funciona a “Bengala Inteligente”, que emite sinais sonoros e vibra para apontar obstáculos.
UNIDADE PERTSONALIZADA
O professor Frederico Pitasse explicou que essa unidade foi personalizada para Taís e que a ideia é produzir outras 20 “bengalas inteligentes”, respeitando às necessidades pessoais de quem vai utilizar. “A intensidade da vibração e o volume do som, por exemplo, vão depender da sensibilidade de cada deficiente visual”, explicou, ressaltando que essa primeira unidade será entregue à Taís.
O prefeito Neto ficou empolgado com a importância do projeto e o alcance social que a iniciativa pode ter. “Vamos viabilizar a produção, inicialmente, dessas outras 20 bengalas como essa. Por meio da parceria entre a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPD) e a Fevre, faremos a aquisição dos equipamentos necessários para fabricar as novas unidades e atender mais pessoas com deficiência visual no nosso município”.
O vereador Washington Uchôa, que preside a Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara Municipal, e que participou da criação do projeto “Bengala Inteligente” quando estava à frente da SMPD, parabenizou os alunos e o professor que desenvolveram o protótipo. “Ao utilizar a robótica para melhorar a mobilidade e a independência de pessoas com deficiência, este projeto reforça a ideia de que a tecnologia pode e deve ser uma aliada na superação de barreiras físicas e sociais”, falou Uchôa.
TRÂMITES PARA AQUISIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
O presidente da Fevre, Caio Teixeira, se comprometeu a agilizar os trâmites para aquisição dos equipamentos, para proporcionar a produção de novas “Bengalas Inteligentes”. “É com enorme satisfação que apoio esse projeto, desenvolvido por nossos alunos e que ajuda as pessoas com deficiência. Tenho certeza que o resultado positivo e ver a alegria no rosto da Taís, a primeira beneficiada, faz da ‘bengala inteligente’ melhor que qualquer troféu. E olha que toda a equipe tem prêmios em campeonatos nacionais de robótica”.
Também estavam no gabinete do prefeito Neto, a secretária municipal da Pessoa com Deficiência, Eliete Vasques; e as advogadas Renata Cristiane Ferreira Ramos de Andrade e Aletusa Machado Oliveira, da Comissão da Pessoa com Deficiência da Ordem dos Advogados do Brasil de Volta Redonda (OAB-VR).

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