Barra Mansa promove ações em alusão ao Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita

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BARRA MANSA

A Prefeitura de Barra Mansa, através da Secretaria de Saúde, por meio da Vigilância em Saúde, promove diversas ações em alusão ao Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita, instituído para esta terça-feira, 19. No município, a campanha promove palestras de conscientização, capacitação para profissionais da Saúde e oferta de testes rápidos em todas as unidades da rede pública e no Hospital da Mulher. A iniciativa começou no sábado, 16, e segue até quinta-feira, 29.

Segundo a gerente de Vigilância em Saúde, Juliana Machado, o foco da campanha é evitar o crescimento dos casos de sífilis congênita no município. “Nós queremos alcançar ainda mais a população, em especial as gestantes, para conscientizá-las sobre o tratamento e evitar a propagação dessa infecção, que pode gerar sífilis congênita. A partir do momento que cuidamos das mães, tratamos as crianças. Com isso, nós evitamos o aumento dos casos dessas infecções que estamos presenciando no estado do Rio”.

A diretora do Hospital da Mulher, Fernanda Chiesse, falou sobre a campanha. “Hoje é uma data muito importante para conscientizarmos a população. A sífilis é uma doença curável, mas que quando não tratada pode causar muitos prejuízos à saúde do bebê, por isso, é muito importante iniciar o pré-natal precocemente. O município de Barra Mansa oferece teste e tratamento gratuito que podem ser realizados no Hospital da Mulher”, destacou Fernanda.

O secretário de Saúde de Barra Mansa, Sérgio Gomes, falou sobre a iniciativa. “Nós estamos de portas abertas para receber a todos que necessitem de atendimento. As unidades de saúde estão em prontidão para auxiliá-los. É importante ficar atento quanto à sífilis e também às diversas Infecções Sexualmente Transmissíveis”.

A sífilis é uma infecção causada pela bactéria Treponema Pallidum, que pode ser transmitida através de relação sexual desprotegida, contato com sangue contaminado. Pode ser transmitido de mãe para filho em qualquer fase de gestação, no momento do parto ou pela amamentação.

Sem tratamento durante a gestação, o contágio com o bebê pode causar malformação no feto, aborto espontâneo e morte fetal. Após o nascimento, a criança infectada pode desenvolver surdez, cegueira, problemas neurológicos e complicação nos ossos.

SINTOMAS

A infecção apresenta diferentes sintomas, conforme as fases, sendo elas: latente, que não manifesta sintomas; primária, caracterizada por ferida única que pode não doer e não coçar, localizada no local da entrada da bactéria e que aparece entre 10 e 90 dias após o contágio. A fase secundária se inicia após o aparecimento e a cicatrização da ferida inicial e pode apresentar manchas no corpo, febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas. Já a fase terciária pode surgir de dois a 40 anos após a infecção e apresenta lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas.

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