Barra Mansa fecha o cerco contra o mosquito Aedes Aegypti

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Agentes intensificarão as ações de identificação dos criadouros do mosquito Aedes Aegypti com visita aos domicílios e eliminação dos focos; denúncias podem ser feitas pelo telefone ou na Vigilância em Saúde Ambiental, no bairro Boa Sorte

O prefeito de Barra Mansa Rodrigo Drable se encontrou na manhã da última quarta-feira, dia 17, com agentes da Secretaria de Saúde na Coordenadoria de Vigilância em Saúde Ambiental, no bairro Boa Sorte. O objetivo da reunião foi intensificar as ações de combate ao Aedes Aegypti, mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya, principalmente nesta época que requer cuidados em decorrência das chuvas e temperatura alta.

De acordo com a Gerente de Vigilância em Saúde, Ana Lúcia Deveza, o prefeito ressaltou a importância do trabalho dos agentes neste período. “De um modo geral, ele destacou a responsabilidade de que todos os agentes de Saúde têm nessa fase, enfatizando as ações de controle e combate ao mosquito Aedes Aegypti”, explicou.

Como parte do Programa Municipal de Combate da Dengue, uma equipe de 92 profissionais dividida em 82 agentes, oito supervisores de campo e dois supervisores gerais intensificarão nos próximos dias as ações de identificação dos possíveis criadouros do mosquito transmissor com visita aos domicílios e a eliminação dos focos.

Reclamações e denúncias sobre possíveis focos de dengue podem ser feitas de segunda à sexta-feira das 7 às 17h na Coordenadoria de Vigilância em Saúde Ambiental, situada à Rua Getúlio Borges Rodrigues, 210, no bairro Boa Sorte ou pelo telefone (24) 3326-2588. A orientação é que os moradores autorizem a entrada dos agentes para um trabalho efetivo de inspeção, controle e eliminação dos focos.

VERÃO CONTRIBUI PARA AUMENTO DOS FOCOS

Durante o verão a transmissão pode ocorrer com maior intensidade, pois é nesse período que o desenvolvimento do mosquito é mais rápido. Os ovos do mosquito Aedes Aegypti podem permanecer grudados nos recipientes por 450 dias. Nos seres humanos, a permanência do vírus incubado pode durar de dois a quinze dias.

Classificada em tipos como Clássica, Hemorrágica e Síndrome de Choque de Dengue, a enfermidade pode levar a óbito. Toda pessoa que apresentar sintomas como febre, dor de cabeça e dor no corpo deve procurar uma unidade de saúde mais próxima de sua residência.

De acordo com o Coordenador de Vigilância em Saúde Ambiental, Maurício Iencarelli, a população deve seguir algumas dicas básicas para impedir os focos e criadouros do mosquito. “Evitar manter água parada em pneus, vasos de planta e garrafas são algumas formas fáceis de prevenção. Além de tampar as caixas d’água. Só dessa forma, conseguiremos impedir novos focos e aumento da doença”, afirmou.

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