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Barra Mansa alerta a população sobre prevenção da febre amarela

Por Carol Macedo

BARRA MANSA

Com o intuito de  evitar um terceiro ciclo da doença, a Secretaria de Saúde do município alerta a população sobre a importância da vacina contra a febre amarela. Segundo a coordenadora do Setor de Imunização, Marlene Fialho, em 2017 o estado do Rio de Janeiro, assim como outras localidades, viveu um surto da enfermidade. “De acordo com o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, entre julho de 2017 e o início de março de 2018 houve 3.234 notificações da doença. Deste total, 846 casos foram confirmados, com 260 óbitos devido à infecção”, contou.

A temporada de chuvas constantes e altas temperaturas favorecem a proliferação do mosquito, o que aumenta a necessidade de atenção. Marlene lembrou ainda que no carnaval, muitas pessoas costumam viajar e a necessidade de precaução é maior. “Nessa data as pessoas se deslocam para locais de matas, cachoeiras e florestas. Esse público tem que ficar em alerta e procurar as Unidades Básicas de Saúde, bem como os Postos de Saúde da Família e Policlínicas, para se imunizarem com pelo menos 10 dias de antecedência da viagem”, disse a coordenadora, ressaltando que em 2018, Barra Mansa vacinou mais de 127 mil pessoas contra a febre amarela, o que contribui para que nenhum caso da doença fosse registrado no município.

Ainda de acordo com a coordenadora mesmo o surto tendo passado, é importante se atentar a essa causa. “Foram criados cinturões de bloqueios e uma forte campanha de vacinação. Mas passado esse momento, as pessoas deixaram de procurar as Unidades de Saúde  sistematicamente, o que pode acarretar um novo surto da febre amarela”, especificou, ressaltando que a vacina contra a febre amarela faz parte da rotina da Secretaria Municipal de Saúde.

Pessoas que por algum motivo não podem tomar a dose da vacina, devem adotar outras medidas de prevenção, como o uso repelente e de roupas cobrindo a maior parte do corpo.

SOBRE A VACINA

Uma dose da vacina imuniza a pessoa para o resto da vida, no entanto, ela não é indicada a bebês menores de nove meses, pessoas com contraindicações especiais (pacientes imunodeprimidos, com doenças hematológicas graves, entre outras) e grávidas. Vale lembrar que o macaco não transmite a doença. Ele é também vítima do mosquito e serve de alerta para identificar a presença do vírus em determinado local.

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